Movimento de Trabalhadores Cristãos de Portugal expressa solidariedade com palestinos após congresso

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11/jun/2025

O Movimento de Trabalhadores Cristãos (MTC) de Portugal, conhecido também como Liga Operária Católica (LOC), aprovou por unanimidade uma moção de solidariedade para com o povo palestino durante o seu XIX congresso nacional, realizado em Leiria nos dias 7 e 8 de junho.

A moção, que teve como pano de fundo a preocupação com a situação na região, sublinha a importância da cooperação, da diplomacia e do diálogo como pilares para a construção de uma paz duradoura e sustentável.

Os participantes do congresso manifestaram apoio a uma resolução pacífica e negociada do conflito, fundamentada na autodeterminação e segurança para ambos os povos, israelita e palestino. O texto condena veementemente toda a violência contra civis, incluindo o uso da fome como arma de guerra.

Entre os apelos da moção, destacam-se o apoio à solução de dois Estados independentes e em coexistência pacífica, o reconhecimento internacional do Estado da Palestina (com um pedido específico ao Governo português), e a interrupção do envio de armas para a zona do conflito.

O MTC/LOC instou ainda as organizações humanitárias e internacionais, como a ONU, Cruz Vermelha, UNICEF e Médicos Sem Fronteiras, a intervirem urgentemente para garantir assistência, proteção civil e a mediação para a paz. O movimento incentiva ativamente o diálogo inter-religioso, civil e cultural para promover a reconciliação.

A declaração recorda a necessidade imperiosa de um cessar-fogo imediato e seguro e de acesso irrestrito à ajuda humanitária em Gaza e outras áreas afetadas. O movimento considera a situação atual na Palestina como um genocídio, citando as dezenas de milhares de mortes civis (principalmente mulheres e crianças), o deslocamento forçado, as violações contínuas dos direitos humanos e a destruição de infraestruturas essenciais.

Um relatório recente da ONU corrobora a destruição massiva de instalações educacionais em Gaza, com mais de 90% das escolas e universidades danificadas ou destruídas, tornando a educação impossível para mais de 658 mil crianças.

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