No Vaticano, o Santo Padre destacou a relevância fundamental da música nas celebrações litúrgicas. A ocasião foi um evento realizado em homenagem aos 500 anos do nascimento do renomado compositor Giovanni Pierluigi da Palestrina, promovido pela Fundação Domenico Bartolucci, cujos participantes foram recebidos pelo Pontífice.

O Papa mencionou Palestrina como um mestre cuja obra soube unir de forma sublime a música e a liturgia. Ele ressaltou que as composições do renascentista conferem uma expressão mais serena à oração e promovem a união dos fiéis.

O compositor renascentista, nascido em 1525 nos arredores de Roma, foi também alvo de uma homenagem filatélica, com o lançamento de um selo pelos Correios do Vaticano, numa iniciativa da mesma Fundação.

Na visão do Papa, Palestrina figura entre os compositores que mais impulsionaram a música sacra ao longo da história da Igreja, contribuindo significativamente para a glória divina e para a santificação e edificação espiritual dos crentes, especialmente no período da Contrarreforma.

Ele explicou que as criações de Palestrina, marcadas pela solenidade e austeridade e inspiradas no canto gregoriano, fundem-se de tal modo com a liturgia que não só suavizam a expressão da oração e facilitam a concordância, mas também conferem uma dignidade adicional aos ritos sagrados.

O Pontífice destacou ainda que a polifonia, em particular, representa uma forma musical rica em significado, tanto no contexto da oração quanto na vivência da fé cristã.