Dom Jaime Spengler encontra a imprensa e fala da experiência do Conclave
De volta a Porto Alegre após quase 20 dias em Roma, o cardeal Jaime Spengler compartilhou experiência única vivida no Conclave que elegeu o Papa
Ao final da sua primeira Audiência Geral, o Papa fez um apelo pela situação ”cada vez mais preocupante" na Faixa de Gaza, onde os ataques não cessam e as pessoas estão morrendo de fome. O Pontífice exorta para “consentir a entrada de ajuda humanitária digna”. Também pede a todos os fiéis que rezem o terço pela paz para que possam “desarmar seus corações”. O pensamento no Papa Francisco um mês após sua morte: "recordemos dele com muita gratidão".
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Salvatore Cernuzio - Vatican News
“Está cada vez mais preocupante e dolorosa a situação na Faixa de Gaza. Renovo o meu apelo sincero para consentir a entrada de ajuda humanitária digna e para pôr fim às hostilidades, cujo preço desolador está sendo pago por crianças, idosos e doentes.”
É o primeiro apelo ao final da primeira Audiência Geral de quarta-feira (21/05) na Praça São Pedro e o Papa Leão XVI o dirige a Gaza, um território que há um ano e meio se tornou sinônimo de morte, violência, destruição e fome.
Já no último domingo (18/05), no Regina Caeli, ao final da missa de início de pontificado, o Papa denunciou o fato de que na Faixa “as crianças, as famílias, os idosos sobreviventes estão reduzidos à fome”. Hoje retoma o tema para estigmatizar essa violência que impede a realização de uma paz "desarmante e desarmada", invocada desde a primeira aparição no Balcão das Bênçãos.
"Em um mundo dividido e ferido pelo ódio e pela guerra, somos chamados a semear a esperança e a construir a paz!"
As palavras desta quarta-feira (21/05), o apelo em italiano, depois da saudação em vários idiomas, foram proferidas no momento em que caminhões carregados de ajuda humanitária que entraram em Gaza pela passagem de Kerem Shalom ainda estão esperando no lado da fronteira para chegar aos locais onde serão distribuídos, como relatam fontes humanitárias no local. Nesta terça-feira (20/05), Israel anunciou que permitiria a entrada de 93 caminhões na Faixa, mas, de acordo com informações transmitidas por agências locais, uma dúzia de caminhões do Unicef e cinco dos Emirados Árabes Unidos, além de um número desconhecido do Programa Alimentar Mundial da ONU (PAM), ainda não chegaram aos pontos de distribuição.
Enquanto se especula sobre um atraso deliberado, acusações de ajuda insuficiente e uma abertura inadequada considerando a enorme escala da tragédia, há também aqueles que falam de um risco de fome. “Há 14 mil crianças que morrerão nas próximas 48 horas se não conseguirmos chegar até elas”, disse à BBC o chefe de ajuda humanitária da ONU, Tom Fletcher.
Enquanto isso, ao amanhecer, um ataque aéreo das Forças de Defesa de Israel (IDF) matou pelo menos 42 pessoas na Faixa de Gaza. Dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, administrado pelo Hamas. De acordo com a mesma fonte, mais da metade das vítimas, 24 pessoas, foram mortas em Khan Yunis, no sul da Faixa. Por outro lado, os capacetes azuis da ONU denunciam um ataque de Israel com drones no Líbano, na cidade de Al Mansouri, na área de competência da missão da Unifil, lembrando a todas as partes a necessidade de “garantir a segurança do pessoal da ONU e o respeito ao princípio da inviolabilidade das áreas controladas pelos capacetes azuis”.
Uma situação “cada vez mais preocupante” e “dolorosa”, nas palavras do Papa Leão que, se àqueles com responsabilidades políticas e governamentais foi exortada uma ação imediata, a todos os fiéis do mundo pediu que pegassem a arma da oração. “Neste mês mariano, gostaria de reiterar o convite da Virgem de Fátima: ‘Rezem o terço todos os dias pela paz’”, disse o Pontífice na saudação aos portugueses.
"Junto com Maria, peçamos que os homens não se fechem a este dom de Deus e desarmem seus corações."
Palavras que recordam os contínuos apelos do Papa Francisco para que "não parem de rezar pela paz". E foi precisamente em memória do seu predecessor, que morreu em 21 de abril, que o pensamento de Leão XIV foi dirigido ao final da Audiência Geral, acompanhado pelos aplausos dos 40 mil fiéis presentes.
"E não podemos terminar este nosso encontro sem recordar com muita gratidão do nosso amado Papa Francisco, que exatamente há um mês voltou à casa do Pai."
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