Evangelho e palavra do dia 12 julho 2025
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No contexto dos 60 anos de canonização dos Mártires do Uganda, ocorrida a 18 de outubro de 1964, o Cardeal Fridolin Ambongo, Arcebispo de Kinshasa e Presidente do SCEAM, fez em Roma, no dia 12 de outubro de 2024, uma conferência em presença e on line, sobre o tema: “Mártires modernos, vítimas da exploração dos recursos minérios em África: realidades e perspetivas para a Igreja em saída”.
Mvuato Sebastião Miezi - Vatican News (com Zenit)
Inspirando-se na encíclica do Papa Francisco “Laudato Sì”, o Cardeal começou por perguntar-se que lições e que perspetivas hoje, para a Igreja em saída, perante o grande desafio das vítimas da exploração dos recursos minérios em África, autênticos mártires dos tempos modernos?
Abraçando a questão do ponto de vista teológico, o Cardeal explicou que em sentido estrito e conforme o Catecismo da Igreja Católica, o mártir é aquele que dá testemunho da verdade da fé. No entanto, na história da revelação, vários elementos teológicos iluminam o significado do martírio, entre os quais, as sementes da Palavra, plantadas em diferentes tradições e culturas. Assim, todos aqueles que morrem pela verdade e pela justiça são considerados mártires e têm valor para os cristãos. Podemos, então, deduzir que os mártires modernos são todas as pessoas que foram mortas por se recusarem a deixar a sua terra, que pagaram com a sua vida a defesa da verdade, da justiça e da paz - disse o Prelado.
O Cardeal Ambongo explicou ainda que, tal como os Mártires do Uganda que deram a vida em defesa dos valores cristãos, há pessoas que estão a morrer hoje devido à exploração ilegal de minerais. E deu o exemplo do seu país, a República Democrática do Congo, onde situações do género são flagrantes, dado o paradoxo entre “a abundância de recursos no país e a pobreza do povo congolês”. Na sequência dos conflitos provocados pela exploração destes recursos naturais, os bispos congoleses fizeram esta declaração: “Em vez de contribuírem para o desenvolvimento do nosso país e beneficiarem o nosso povo, os minerais, o petróleo e as florestas tornaram-se as causas da nossa desgraça. Como podemos compreender que os nossos concidadãos se vejam despojados das suas terras, sem qualquer indemnização ou contrapartida, por causa das áreas concedidas ou vendidas a esta ou àquela empresa mineira ou florestal? É aceitável que os trabalhadores congoleses sejam tratados aqui e ali sem respeito pelos seus direitos e pela sua dignidade?
O Arcebisp de Kinshasa recordou depois que o martírio de Carlos Lwanga e dos seus companheiros, o de Anuarite, de Bakanja e de outros mártires africanos, aconteceram em contextos de violência gerada pela guerra e pela sede de poder e de bens materiais. À semelhança disso, hoje assiste-se em vários países da África à morte prematura de muitas pessoas, vítimas da ganância das multinacionais que exploram os recursos minérios do continente.
Diante dessa realidade, o Cardeal afirmou que a Igreja deve exercer corajosamente a sua missão profética, denunciando as injustiças. A Igreja em saída deve agir como o Bom Samaritano. Deve estar ao lado das vítimas marginalizadas e abandonadas à beira do caminho, trabalhando pacientemente para as curar, para as tirar da miséria.
Esta missão exige que a Igreja ponha em prática uma educação ambiental adequada e mecanismos de participação das comunidades locais na gestão responsável do seu património ambiental. Mas, a Igreja deve sobretudo exercer esta missão junto dos decisores políticos, tanto a nível nacional como internacional, a fim de encontrar soluções para os conflitos atuais e para prevenir ou enfrentar as oportunidades que podem provocar novos conflitos.
A concluir, o Cardeal Ambongo afirmou que a Igreja em saída, apesar de todas estas tragédias, deve continuar a transmitir incessantemente a mensagem de esperança em Cristo ressuscitado. E, fortalecida pela esperança cristã, a Igreja participa na transformação das nossas sociedades.
Neste sábado, 19 de outubro, às 10h30, será celebrada uma missa na Basílica de São Pedro para comemorar o 60º aniversário da canonização dos Mártires do Uganda. O Presidente principal será o Cardeal Peter K. A. Turkson, Chanceler da Academia das Ciências e enviado especial do Papa Francisco para esta ocasião.
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