Angola assume, em fevereiro, a presidência da União Africana (UA), e o presidente João Lourenço vai apostar no diálogo como o principal mecanismo de resolução de conflitos durante o seu consolado.
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
Angola assume a presidência rotativa da União Africana (órgão máximo da organização continental), numa altura em que o continente continua a braços com vários desafios.
Temas como o desenvolvimento sustentável, paz e segurança, governação e consolidação das instituições democráticas, a promoção dos direitos humanos e a luta contra a corrupção são alguns dos desafios deste continente com uma população jovem é com um forte potencial em recursos naturais e humanos.
Esta semana, à margem da visita de Estado do presidente da Guiné Equatorial a Luanda, o presidente angolano João Lourenço disse que, ao assumir a liderança da União Africana durante a 38ª sessão ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da organização, prevista para os dias 15 e 16 de fevereiro, vai privilegiar o diálogo como o mecanismo de resolução de conflitos.
João Lourenço já determinou, por despacho, a criação de um grupo de trabalho interministerial para preparar, coordenar e organizar as tarefas inerentes às responsabilidades do país na presidência da União Africana.
Para alguns especialistas em política internacional Angola deverá encontrar os equilíbrios indispensáveis para projectar a sua agenda nacional, sub-regional e continental, em consonância com os princípios do pan-africanismo para um futuro mais próspero e inclusivo do continente africano.
Fonte (Vatican News)
Estamos reproduzindo um artigo do site Vatican news.
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