A oração à Virgem Maria de santa Luísa de Marillac
Este artigo é o do site Aci Digital Para ler o artigo original clique aqui! Por Abel Camasca 9 de mai de 2025 às 01:00
O cardeal Secretário de Estado encontra-se em Oslo para a ordenação episcopal de mons. Frederik Hansen, coadjutor diocesano. E do país escandinavo, o cardeal pede a paz para os muitos países em conflito, como Ucrânia, Palestina, Israel, Mianmar e Sudão.
Isabella Piro – Vatican News
O dom da esperança para “o mundo inteiro e especialmente para as regiões marcadas pela guerra”: foi o que o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, pediu em sua homilia em Oslo na manhã deste sábado, 18 de janeiro. Na capital norueguesa, o cardeal presidiu a missa com a ordenação episcopal de monsenhor Fredrik Hansen, nomeado coadjutor da mesma diocese em 1º de novembro passado.
Dirigindo um pensamento especial “aos mártires da Ucrânia, Palestina, Israel, Mianmar e Sudão”, o cardeal recordou - ao mesmo tempo - a importância de um “ecumenismo de amor fraterno”, bem expresso no país escandinavo pela “grande abertura”, “diálogo” e “colaboração mútua” que caracteriza as relações entre católicos e luteranos. “Este caminho de fraternidade e solidariedade cristã”, ressaltou o Cardeal, “é mais necessário e urgente do que nunca para enfrentar os muitos desafios que o mundo contemporâneo coloca para as Igrejas”.
Da mesma forma, o Secretário de Estado expressou apreço pela assistência que a Igreja norueguesa e a Igreja escandinava como um todo oferecem aos países em desenvolvimento, “começando com a acolhida, ao longo de todos esses anos, de imigrantes e refugiados, com um abraço verdadeiramente católico”. Levando, então, “a saudação e a bênção” do Papa Francisco ao “pequeno rebanho” de fiéis noruegueses, o cardeal agradeceu à comunidade local “por cada ato de ‘retorno ao coração’” - aquele tantas vezes invocado pelo Pontífice na recente encíclica Dilexit nos - e “por cada gesto autêntico de fraternidade e solidariedade que fez com que a presença do Coração de Cristo fosse percebida pelo nosso próximo”.
Ao se dirigir a Mons. Hansen, o cardeal Parolin evidenciou as características necessárias para sua nova missão, ou seja, “um estilo de serviço humilde” e não “um exercício de poder”; uma “conformação a Cristo que requer uma constante renegação pessoal”; uma “invocação incessante do Espírito”, para não acabar “fora do caminho”, desviando-se “da fé correta e da moral”.
Ensinar, santificar e governar - acrescentou o Secretário de Estado - devem ser as principais tarefas do exercício pastoral, com o objetivo de promover, como afirmou São João Paulo II na Exortação Apostólica Pastores gregis, “uma verdadeira pedagogia da santidade”. A esse respeito, o cardeal lembrou ao Mons. Hansen as etapas do seu percurso formativo: “Primeiro na paróquia e na Cúria diocesana aqui em Oslo, depois em Roma para seus estudos e por onze anos na diplomacia pontifícia e nestes últimos dois anos como Sulpiciano”. Todas as etapas, disse, “foram vivenciadas como um ‘caminho de santidade’, com seus altos e baixos”. Por fim, o Cardeal Parolin confiou o ministério do novo bispo e de toda a Igreja local “à Mãe da Esperança”, para que Ela possa “sempre iluminar o caminho e guiá-lo, dia após dia, na direção ao céu”.
Também em Oslo, na sexta-feira 17 de janeiro, o Secretário de Estado manteve encontros institucionais com as autoridades norueguesas, em particular com o Rei Harald V e o Ministro das Relações Exteriores, Espen Barth Eide. Em ambas as conversas”, disse o cardeal em uma entrevista ao ‘Katolsk.no’, o jornal do Escritório Diocesano de Comunicações Sociais, “o tema central foi a paz no contexto internacional”.
“A Santa Sé e a Noruega compartilham um desejo comum de paz”, destacou o Cardeal Parolin, evidenciando também que o país escandinavo é “um promotor muito ativo da paz que participou, e ainda participa, de muitas negociações de paz em vários níveis em todo o mundo”. Em um mundo marcado em todos os lugares por conflitos “dramáticos e trágicos” que também acabam afetando “muitos civis”, há uma “necessidade de esperança”, reiterou o Secretário de Estado, insistindo na importância do diálogo, das negociações e da compreensão recíproca. Por outro lado, acrescentou, “a missão da Igreja é ser um sinal de paz e reconciliação, tanto dentro de cada nação quanto na comunidade internacional”. Da mesma forma, o Cardeal Parolin reiterou a urgência da fraternidade, a mesma urgência lembrada pelo Papa Francisco na Encíclica Fratelli tutti: “Somos chamados a viver como uma família, a família de Deus” e “esta é a contribuição da Igreja para o mundo, agora e sempre”, uma contribuição perseguida com o objetivo de “promover a paz e a compreensão recíproca entre as nações”.
Detendo-se particularmente no conflito na Ucrânia, que no próximo mês de fevereiro atingirá a trágica marca de três anos, o Secretário de Estado descreveu-o como “uma grande tragédia humanitária”, marcada por “tantas perdas, tanta destruição”. Daí a referência à “oferta de mediação” do Papa Francisco, uma oferta “repetida muitas vezes”. Ao mesmo tempo, o cardeal reiterou o trabalho de “apoio humanitário” da Santa Sé, para “ajudar a criar as condições para a paz futura”. “Demos prioridade às crianças e trabalhamos para permitir que elas retornassem da Rússia para a Ucrânia, para suas famílias”, disse ainda, referindo-se à iniciativa liderada pelo Cardeal Matteo Maria Zuppi, presidente da Conferência Episcopal Italiana e enviado especial do Papa a Kiev, Moscou, Washington e Pequim.
“A Santa Sé também tem trabalhado ativamente para a libertação dos prisioneiros de guerra e para a melhoria de suas condições de detenção - recordou o cardeal Parolin-. Esses são esforços importantes para criar condições que tornem a paz possível”. Auspiciando que o conflito termine o mais rápido possível, o cardeal concluiu a entrevista destacando que “para estabelecer uma paz justa e duradoura, deve haver confiança” entre as partes envolvidas.
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