A Mensagem de Fátima – Agência ECCLESIA
Este é um artigo do site ECCLESIA. Padre Vítor Pereira, Diocese de Vila Real Padre Vitor Pereira, Diocese de Vila Real Aqui há uns tempos,
Andrea Tornielli
Paz, negociações, trabalho diplomático, honrosos ompromissos... De Luxemburgo, um pequeno país na encruzilhada de muitos acontecimentos históricos europeus, o Papa Francisco lança à Europa um apelo pela paz, pedindo-lhe que não repita os erros do passado. Convidando-a a não ser esquecida. E nas palavras do Sucessor de Pedro toca a expressão “massacres inúteis”, que recorda aquela usada por Bento XV para definir a carnificina da Primeira Guerra Mundial.
Falando às autoridades luxemburguesas, o Papa observou «o ressurgimento, também no continente europeu, de fraturas e inimizades que, em vez de serem resolvidas com base na boa vontade recíproca, nas negociações e no trabalho diplomático, conduzem a abertas hostilidades, que resultam em destruição e morte."
Como não pensar na Ucrânia sendo agresida pela Rússia, uma guerra que já custou um milhão de vítimas entre mortos e feridos, e que devastou o país. Uma guerra travada entre cristãos que partilham a mesma fé, o mesmo batismo e a mesma liturgia.
Depois Francisco observou com amargura que o coração humano parece não ser capaz de “preservar a memória”. Sim, é precisamente uma Europa esquecida que corre o risco de voltar a percorrer o caminho da guerra. Para evitar os “novos massacres inúteis”, acrescentou, “são necessários valores espirituais elevados e profundos, que impeçam o enlouquecimento da razão e o irresponsável retorno a cometer os mesmos erros de tempos passados, agravados ainda mais pelo maior poder técnico do qual o ser humano agora tem disponível".
Mas o Bispo de Roma falou também da responsabilidade específica dos governantes, daqueles que detêm a autoridade, definindo “uma necessidade urgente” de se empenharem “com constância e paciência em negociações honestas com vista à resolução de divergências”. Pediu pessoas com espírito de disponibilidade para encontrar compromissos honrosos, que não prejudiquem nada e possam, pelo contrário, construir a segurança e a paz para todos."
Paz, negociações, trabalho diplomático, compromissos honrosos: palavras que parecem ter desaparecido do vocabulário dos líderes, incluindo os europeus, numa época em que só se fala de armas e de quantos milhares de milhões investir em instrumentos de morte. Enquanto há governos que ameaçam usar armas nucleares, enquanto aumenta o número de civis mortos por bombas pilotadas por drones, enquanto os Estados investem enormes somas em armamentos, retirando recursos da luta contra a fome, da saúde, da educação, da proteção do ambiente, são os povos que devem fazer ouvir a sua voz. Continuam a ser urgentemente relevantes as palavras pronunciadas por Paulo VI em 29 de Janeiro de 1966 a respeito de uma intermediação da ONU sobre a guerra do Vietnã: «É uma séria, seríssima esponsabilidade recusar negociações, a única maneira agora de pôr fim ao conflito, sem deixar às armas, às armas cada vez mais terríveis, a decisão. Os povos estão olhando e Deus deverá nos julgar!»
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