Evangelho e palavra do dia 12 julho 2025
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Na tarde de 27 de novembro, foram celebradas as exéquias do cardeal Miguel Ángel Ayuso Guixot, falecido em 25 de novembro. A cerimônia na Basílica Vaticana contou com representantes de várias religiões, especialmente muçulmanos, e membros da congregação dos combonianos. O cardeal Giovanni Battista Re destacou que Ayuso "via em cada pessoa, de qualquer raça ou condição, um membro da única família humana". O Papa Francisco presidiu o rito da Ultima Commendatio e da Valedictio.
Gianluca Biccini – Cidade do Vaticano
“Dedicar-se ao diálogo com todos, com um senso de fraternidade e bondade.” Esta é a “lição de vida” deixada como legado pelo cardeal comboniano Miguel Ángel Ayuso Guixot à Igreja, aos fiéis de outras religiões com quem manteve contato e aos muitos que o conheceram, admirando suas qualidades de gentileza, discrição e inteligência. Essa mensagem foi relembrada nesta quinta-feira, 27 de novembro pelo cardeal Giovanni Battista Re, que presidiu as exéquias do cardeal espanhol na Basílica Vaticana. Ayuso, prefeito do Dicastério para o Diálogo Inter-religioso, faleceu na segunda-feira (25/11) no Hospital Gemelli, em Roma, onde estava internado.
Sessenta clérigos concelebraram na cerimônia no Altar da Cátedra, entre cardeais, bispos e sacerdotes. O Papa Francisco uniu-se a eles, presidindo o rito da Ultima Commendatio, uma recomendação final a Deus para que acolha a alma do falecido na gloriosa comunhão dos santos, e da Valedictio, o momento de despedida antes do sepultamento. Por desejo do próprio Ayuso Guixot, seu corpo será sepultado em Sevilha, sua cidade natal, onde nasceu há 72 anos em uma família numerosa, composta por nove irmãos e irmãs.
Muitos familiares participaram das exéquias, acompanhados de diversos representantes de outras religiões – especialmente muçulmanos, envolvidos em iniciativas queridas pelo cardeal, como o Higher Committee on Human Fraternity, a Abrahamic Family House, o Muslim Council of Elders e a Grande Mesquita de Roma. Também estavam presentes os colaboradores do Dicastério, confrades combonianos e amigos. Comovidos, diante do caixão de madeira sobre o qual repousava um Evangelho aberto, prestaram sua homenagem ao homem manso, de espírito delicado, dotado de uma capacidade rara de estabelecer relações, sempre atencioso e cordial com todos.
“Ele via em cada pessoa, de qualquer raça, língua ou condição, um membro da única família humana”, sublinhou o cardeal Re na homilia, ao reconstruir o percurso do sacerdote, discípulo espiritual de São Daniel Comboni. De seus estudos em Sevilha e, posteriormente, em Roma, na Pontifícia Universidade Urbaniana e no Pontifício Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos (PISAI), ao seu ministério missionário no Egito, onde atuou como pároco da comunidade latina do Sagrado Coração de Abbasiyya, acolhendo e ajudando jovens sudaneses presentes na capital egípcia como estudantes, migrantes ou refugiados; passando pelo Sudão, em plena guerra civil, onde lecionou islamologia em Cartum; até à presidência do PISAI e o serviço no então Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, como secretário e, depois, presidente, sucedendo o cardeal Jean-Louis Tauran.
Exéquias na Basílica de São Pedro
Ordenado bispo pelo Papa Francisco e posteriormente criado cardeal, Ayuso possuía uma preparação particular para o trabalho do antigo Secretariado para os Não Cristãos, que, com a constituição Praedicate Evangelium, tornou-se o Dicastério para o Diálogo Inter-religioso. Como prefeito, destacou-se – recordou o cardeal decano – por um estilo dinâmico e uma intensa agenda de compromissos e viagens pelo mundo, testemunhando aos irmãos muçulmanos, hindus, budistas, sikhs, xintoístas, confucionistas e praticantes de religiões tradicionais que, por meio da amizade pessoal, é possível construir um diálogo. Essa ação era animada pela convicção de que o diálogo com pessoas de diferentes tradições religiosas faz parte da missão originária da Igreja.
Além disso, Ayuso acompanhou o Papa Francisco em diversas visitas apostólicas a países onde os católicos são minoria. Ele chamava essas viagens de “viagens de fraternidade”. Entre elas, destaca-se a ida a Abu Dhabi, em 2019, quando o Papa assinou com o Grande Imã Al-Tayyeb o Documento sobre a Fraternidade Humana para a Paz Mundial e a Convivência Comum, e a viagem “histórica” ao Iraque, em 2021, na terra de Abraão.
Com o avanço da doença que o debilitou e o levou a frequentes internações, Ayuso foi forçado a reduzir suas atividades, especialmente as viagens fora de Roma. Ele confidenciou a pessoas próximas sua tristeza por não ter podido acompanhar o Papa Francisco em sua recente viagem à Ásia e Oceania, a mais longa do pontificado. Apesar disso, permaneceu um “autêntico homem da Igreja, sustentado pelo espírito de fé e oração”, como destacou o celebrante das exéquias. Ayuso era descrito como alguém com “um coração aberto a tudo que toca a pessoa humana e ao seu bem-estar” e “compassivo para com os necessitados, sejam crentes ou não”. O cardeal Re concluiu enfatizando que, embora os problemas de saúde tenham diminuído seu ritmo, não enfraqueceram sua dedicação ao diálogo inter-religioso, serviço ao qual se dedicou plenamente até o fim.
Exéquias na Basílica de São Pedro
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