São Domingos Sávio apareceu a seu pai depois de morto
Este artigo é o do site Aci Digital Para ler o artigo original clique aqui! Por Abel Camasca 6 de mai de 2025 às 02:00
O secretário vaticano para as Relações com os Estados fala por vídeo na reunião de número 1509 reforçada do Conselho Permanente da OSCE em Viena: “O fracasso em prevenir a guerra e facilitar uma solução para o conflito reflete, em parte, a vontade insuficiente dos Estados participantes. Mas não é tarde demais para restaurar a relevância da Organização como um fórum multilateral eficaz para um diálogo aberto e honesto.”
Salvatore Cernuzio – Vatican News
No terceiro aniversário do início da invasão em larga escala da Rússia ao país do Leste Europeu, o apelo da Santa Sé é "firme e urgente" e se dirige "a todas as partes envolvidas": pôr fim ao conflito que nestes três anos "infligiu imenso sofrimento à Ucrânia, causando inúmeras vítimas, incluindo muitos civis inocentes, e deixando a nação marcada pela destruição".
O secretário vaticano para as Relações com os Estados e Organizações Internacionais, dom Paul Richard Gallagher, é o porta-voz da mensagem e preocupação da Santa Sé por ocasião da reunião de número 1509 da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), atualmente em andamento em Viena. Falando em vídeo, o arcebispo denunciou as “trágicas consequências humanitárias” destes três anos de conflito que, além de mortos e feridos, causaram “danos significativos às infraestruturas críticas e degradação ambiental, agravando ainda mais a crise”.
Gallagher reitera o compromisso da Santa Sé em facilitar a repatriação de crianças e, ao mesmo tempo, incentiva a libertação de prisioneiros, especialmente soldados e civis gravemente feridos. “A guerra é uma tragédia imensa. “É a negação da humanidade”, diz ele no vídeo, reiterando as palavras frequentemente pronunciadas pelo Papa Francisco: “Não nos esqueçamos: a guerra é sempre uma derrota, sempre”.
Nessa perspectiva, a Santa Sé apela à OSCE como uma "instituição-chave na busca de uma solução justa e duradoura, baseada no direito internacional e envolvendo todas as partes no conflito". “A restauração e manutenção da paz, da segurança e das relações harmoniosas entre os Estados participantes deve continuar sendo uma prioridade fundamental” para a Organização que, sublinha o arcebispo, demonstrou um “fracasso” primeiro “em evitar a eclosão da guerra” e depois “em facilitar uma solução diplomática para o conflito na Ucrânia”. O que, diz o prelado, “reflete, em parte, a insuficiente vontade política dos Estados participantes”. No entanto, “nunca é tarde demais para restaurar a relevância da Organização como um fórum multilateral verdadeiramente eficaz para um diálogo aberto e honesto, uma base indispensável para qualquer caminho viável para a paz”, diz Gallagher.
Como em seu discurso, em Malta, no 31º Conselho de Ministros da OSCE, no qual exortou os membros ao diálogo para sanar as divisões, dom Gallagher relembra o 50º aniversário da Ata Final de Helsinque, ou seja, o acordo do verão de 1975 que, assinado por trinta e cinco Estados, pôs fim à Guerra Fria. Do espírito deste acordo nasceu a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa. É esse “espírito de Helsinque” que os Estados participantes devem recuperar nesta era dramática para a humanidade.
“A Ata Final de Helsinque incorpora uma ideia compartilhada por todos os Estados participantes de que a paz não é simplesmente a ausência de guerra ou a manutenção de um equilíbrio de poder, mas sim o resultado da promoção de relações amigáveis, do engajamento em um diálogo respeitoso e construtivo e da promoção da cooperação”, diz o secretário para as Relações com os Estados. “Esses princípios, baseados no direito internacional e na proteção universal dos direitos humanos, são tão relevantes hoje quanto eram há cinco décadas.”
Concluindo, o arcebispo faz seu o apelo do Papa Francisco pela “martirizada Ucrânia” na Urbi et Orbi de 24 de dezembro de 2024: “Que o barulho das armas seja calado na Ucrânia devastada pela guerra! Que haja a audácia necessária para abrir a porta à negociação e aos gestos de diálogo e encontro, para alcançar uma paz justa e duradoura."
Este artigo é o do site Aci Digital Para ler o artigo original clique aqui! Por Abel Camasca 6 de mai de 2025 às 02:00
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