Papa expressa profunda proximidade ao povo ucraniano em sofrimento pela guerra
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Hossam era um jovem jornalista que enviava seus artigos e vídeos para a emissora al-Jazeera. Um desses jovens que se viu fazendo jornalismo com a guerra, dentro da guerra. Hossam não se poupou, basta dar uma olhada em seus perfis do Instagram, Facebook e X. Sua última reportagem, algumas horas antes, foi a cobertura do terrível bombardeio israelense ao hospital Nasser em Khan Younis. Causa uma certa impressão vê-lo no topo de suas postagens, que param repentinamente
Roberto Cetera - Vatican News
“Pensei que tinha acabado e que finalmente poderia descansar, mas o genocídio voltou de repente, e eu me encontro na linha de frente novamente”, escreveu Hossam cinco dias atrás, mostrando-se usando um capacete e um colete à prova de balas azul com a palavra “Imprensa”. Hossam Shabat, 23 anos, foi morto na manhã de segunda-feira no automóvel no norte de Gaza, enquanto estava documentando os bombardeios da noite anterior.
Hossam era um jovem jornalista que enviava seus artigos e vídeos para a emissora al-Jazeera. Um desses jovens que se viu fazendo jornalismo com a guerra, dentro da guerra. Com a separação imposta no corredor de Netzarim e o deslocamento para o sul da Faixa, os poucos meios de comunicação que restaram para informar sobre a guerra no local ficaram sem correspondentes no norte e na cidade de Gaza. Assim, para jovens como Hossam, a tragédia do retorno da guerra se transformou em uma oportunidade de mostrar suas habilidades e coragem. Na esperança de que isso fosse recompensado com uma carreira no jornalismo ao final da guerra. Hossam não se poupou, basta dar uma olhada em seus perfis do Instagram, Facebook e X. Sua última reportagem, algumas horas antes, foi a cobertura do terrível bombardeio israelense ao hospital Nasser em Khan Younis. Causa uma certa impressão vê-lo no topo de suas postagens, que param repentinamente.
Poucas horas antes, outro jovem jornalista, Mohammad Mansour, foi morto junto com sua jovem esposa. Desde o início de março, sete jornalistas já foram mortos em Gaza, mas desde o início da guerra já são mais de 200. Um massacre. Eles deixaram de dar notícias e passaram a ser eles próprios notícias. Para eles, não haverá justiça, nenhuma investigação identificará os culpados de seu assassinato. Como se - mesmo que fosse verdade no carrossel de mentiras que gira em torno dessa guerra - fosse justificável matar um jornalista só porque ele é palestino. Assim como não houve justiça para nenhum jornalista assassinado anteriormente. Da mesma forma como ainda não houve justiça para Shireen Abu Akleh, a popular jornalista cristã, palestina naturalizada estadunidense, que muito provavelmente foi morta por soldados israelenses há três anos em Jenin.
Mas há uma injustiça maior pairando sobre o sacrifício desses jovens jornalistas. Há um ano e meio, nas redações do mundo inteiro, trabalhamos com as notícias, fotos e vídeos que esses jovens nos enviam pelas mídias sociais. Porque os jornalistas ocidentais não têm permissão de Israel para entrar em Gaza. Se nos últimos 18 meses conseguimos descobrir no Ocidente o que está acontecendo em Gaza, devemos isso somente a eles. E, até certo ponto, esse também era o caso antes da guerra. A mídia internacional está em dívida com esses jornalistas. Mas essa é uma dívida que não é paga. Raramente é publicada uma notícia sobre suas mortes. Pode ser que suas palavras, seus comentários, tenham tido um caráter divisivo, que seus artigos não tenham sido exatamente hinos à paz, mas também é verdade que a paz não pode prescindir da reportagem factual, da justiça e da verdade.
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