Assim se expressou à Rádio Vaticano o indonésio Padre Franz Cornelius Liman, missionário da Congregação do Imaculado Coração de Maria (CICM) sobre a Igreja na Indonésia, Comunidade muito pequena mas que pode ser sal e fermento para o mundo.
P. Bernardo Suate – Jacarta (Indonésia), para o Vatican News
O Padre Francisco falava no âmbito do encontro que o Papa Francisco realizou, na tarde desta quarta-feira, 4 de setembro, na Catedral de Nossa Senhora da Assunção em Jacarta, com a Igreja de Deus na Indonésia representada pelos seus Bispos, Sacerdotes, Diáconos, Consagrados/as, Seminaristas e Catequistas.
Papa Francisco encontrea a Igreja indonésia
Durante o encontro, Dom Antonius Subianto Bunjamin, OSC, Bispo de Bandung e Presidente da Conferência Episcopal da Indonésia, na sua saudação, agradeceu a presença do Papa Francisco que, disse, traz esperança não só para a comunidade católica indonésia, composta por 37 dioceses e 1 Ordinariato Militar, mas também para a diversificada nação indonésia de cerca de 1300 etnias e povos. O prelado agradeceu igualmente ao Papa pela sua caridade de Pastor que, por vezes, caminha atrás de nós para nos encorajar, outras vezes ao nosso lado para nos inspirar e, quando necessário, à nossa frente para ser um exemplo de como devemos caminhar para a santidade.
Seguiram-se os testemunhos do Padre Maxi Un Bria, Presidente da Federação Indonésia dos Sacerdotes Diocesanos, da Irmã Rina Rosalina, das Clarissas Missionárias do Santíssimo Sacramento, e de dois leigos catequistas, após os quais Francisco reafirmou a importância destes na vida da Igreja: “a Igreja vai para frente pelos catequistas, e depois estão as Irmãs, sacerdotes e Bispos – porque a fé transmite-se em casa, em dialecto”, enfatizou o Papa que também agradeceu o bom trabalho que fazem.
À espera do Papa desde tempos do Covid-19
Sobre este encontro do Papa Francisco com os Bispos e outros membros da Igreja na Indonésia, em entrevista à Rádio Vaticano – Vatican News, o Padre Liman, missionário indonésio da Congregação do Imaculado Coração de Maria (CICM), manifestou sua felicidade pela visita tanto tempo esperada do Papa Francisco. “Estamos muito alegres porque estávamos à espera dele desde o tempo do Covid-19, pois durante o Covid ele não nos visitou, e agora ele pode nos visitar” – disse, emocionado o sacerdote indonésio, missionário durante 4 anos no Brasil nos anos da década de 1990.
Muçulmanos podem sentir a sinceridade do Papa, a paz do coração e a sua compaixão
E Padre Cornelius Liman quis ler o parecer de muçulmanos por ele conhecidos quanto à visita do Santo Padre: “Somos muçulmanos, ficamos com orgulho, alegria, porque o Papa nos visita; ele é muito bom, tem coração, podemos sentir a sua sinceridade”. Eles, portanto, podem sentir a sinceridade do Papa, a paz do coração e a sua compaixão, enfatizou o Padre Francisco.
Pequena semente, que pode ser sal e fermento para o mundo
Ainda sobre o encontro desta tarde e a mensagem de Francisco à Igreja na Indonésia, o sacerdote reafirmou que este é um País muito plural, onde convivem muitas pessoas de diferentes religiões: “os católicos só são 3% e os muçulmanos entre 80 e 90%, ressaltou o Padre Francisco, acrescentando: “somos uma comunidade muito pequena e a mensagem do Papa é muito importante para nós, porque ele fala sobre fraternidade, solidariedade e de como nós somos uma pequena semente mas podemos ser sal e fermento para o mundo – esta é a esperança do nosso povo”.
E o sacerdote concluiu com uma mensagem de agradecimento ao Papa pela visita ao País. “Estamos muito contentes e com muita alegria porque podemos ver a ele pessoalmente – eu senti a sua fé, o seu carinho e o seu amor por nós”, concluiu dizendo o Padre Francisco.
Fonte (Vatican News)
Estamos reproduzindo um artigo do site Vatican news.
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