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Vem aí o Jubileu do Desporto, a celebrar em Roma, a 14 e 15 de junho. A este propósito, vou falar-vos do Sousense, o clube da minha terra.
Tony Neves, em Jancido – Foz do Sousa
Tudo começou, oficialmente, a 1 de dezembro 1937, com a liderança de alguns homens fortes desta aldeia de Jancido, em Gondomar. Há histórias que estão por contar e, muitas delas, foram já enterradas com os seus protagonistas. Mas há uma que me foi confidenciada pelo P. Manuel Neves, nascido em 1928, sobrinho de um dos fundadores, com quem cresceu a ouvir muitas e agradáveis histórias. A que interessa aqui tem a ver com as cores do clube: as riscas verticais, vermelhas e amarelas, cores muito vibrantes que nunca permitem que os jogadores passem despercebidos em campo ou fora dele! Segundo o P. Manuel, o seu tio era um grande admirador de Espanha e, por isso, quando foi preciso escolher cores para o novo clube, avançou com a proposta das cores oficiais do nosso país vizinho! Foi aceite e o equipamento principal mantém-se até aos dias de hoje.
A União Desportiva Sousense – é este o nome completo - tem os Seniores como equipa de referência que, na época de 2009/10 foi campeã da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto, garantindo a subida aos nacionais. Mas a história regista também grandes sucessos nas camadas mais jovens, sobretudo nos Juniores, com participação na 1ª Divisão do Campeonato Nacional que trouxe a Jancido, nessa época, jogadores como Fernando Gomes, o famoso ‘bibota’ do Futebol Clube do Porto!
Na história recente do clube há dois nomes que vêm sempre à conversa: o Diogo Jota (Liverpool, campeão da Premier League!) e o Jota Silva (Nottingham Forest). O avô, o tio e o pai do Diogo Jota nasceram e moraram em Jancido – Foz do Sousa e foram jogadores, em épocas diferentes, do Sousense. O pai do Diogo, após casamento, foi morar para Gondomar e foi aqui que o Diogo começou a sua caminhada futebolística. Mas, com toda a família paterna na Foz do Sousa, era e é considerado um filho desta terra onde vem com frequência e onde batizou os filhos. Recordo-me do avô me ter confidenciado, há anos, que o neto ia jogar para Inglaterra. Anos mais tarde, encontrei os pais no fim da festa de S. Ovídio, em Jancido, já depois da meia noite. Disseram-me que estavam a chegar de Inglaterra onde tinham ido ver o Diogo jogar. O outro Jota, o Silva, esse é mesmo fruto da Escola de Futebol do Sousense. Aqui cresceu, jogou, e agora no Forest, mantém a ligação à terra e ao clube que o lançou nas artes do futebol. Ainda fez algumas épocas nos Seniores do Sousense, dando um salto muito rápido desde os campeonatos regionais até à Premier League, tendo já vestido a camisola da seleção nacional, quando jogava no Vitória de Guimarães.
Há que dizer que o Sousense é hoje uma família grande, com todas as idades e sensibilidades. Tem um duplo campo relvado (Estádio 1º de Dezembro), uma Sede no centro da povoação e aposta na Formação. A Escolinha arranca com crianças de tenra idade, desenvolvendo o bichinho da bola, mas, sobretudo, o crescimento em equipa, um valor hoje tão esmagado pela mentalidade individualista. Esta Escola está acreditada pela missão que tem exercido com sucesso, como o provam as estatísticas e o facto de, ano após ano, receber da Federação os Diplomas e Placas de Entidade Formadora Certificada.
O Eng. Pedro Carvalho é um jovem Presidente. Veio dar continuidade e novidade a um trabalho que vem de longe, constando ainda no número dos que estão regularmente nas bancadas e nas assembleias gerais, ex-presidentes como Américo Melo, José de Sousa, Américo Neves, Manuel Santos, Miguel Rodrigues, Manuel Sousa, Rui Ferreira, Leandro Ferreira, José António Martino ou Lúcio Cunha.
Termino com o poema/canção, composto pelo Sr. Armindo, que animava os apoiantes do Sousense há 80 e tal anos. Quem mo partilhou foi o P. Manuel Neves, que acompanhou o nascimento do clube e que guardava de memória uma parte desta heroica poesia: ‘O nosso avançado centro / É um rapaz corpulento / Que joga parece incrível! / Quando ele as redes visa / Os remates à baliza / São sem defesa possível!’.
Oitenta e oito anos depois da fundação, o Sousense continua a rematar muito a muitas balizas. E vai continuar – assim o garantem o presidente e o povo! - durante muitos anos a ser uma instituição de referência no quadro do associativismo desportivo, mostrando ao mundo compromissos de cidadania responsável, no abraço ao crescimento das novas gerações e à união e bem-estar das populações. Para bem de todos, sobretudo dos mais jovens.
Pela primeira vez, o Simposio e a Assembleia Geral do COMSAM (Conselho das Conferências dos Superiores Maiores da África e Madagascar) tiveram lugar na África
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