Poesia e juventude marcam o arranque da 7ª edição do FLMS
O Festival de Literatura-Mundo do Sal (FLMS) iniciou a sua 7ª edição no dia 26, com atividades na localidade de Santa Maria, situada na Ilha
No segundo dia do retiro espiritual para os participantes do Sínodo, a reflexão da religiosa beneditina sobre o valor do silêncio como louvor ao Senhor. Uma verdadeira “arte sinodal” que permite libertar-se da impaciêno dia do retiro espiritual para os participantes do Sínodo, a reflexão da religiosa beneditina sobre o valor do silêncio como louvor ao Senhor. Uma verdadeira “arte sinodal” que permite libertar-se da impaciência, do ativismo e das reclamações para ouvir a palavra de Deus.
Isabella Piro – Vatican News
"Se você ama a verdade, ame o silêncio." Um verso de Isaac, o Sírio, guiou a meditação da madre Maria Ignazia Angelini na manhã desta terça-feira, 1º de outubro, no segundo dia de retiro espiritual para os membros, delegados fraternos e convidados especiais na segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos.
Aos presentes na Sala Nova do Sínodo, a religiosa beneditina do mosteiro de Viboldone, na Itália, explicou o tema do silêncio como louvor a Deus. "Na raiz de cada oração, de cada 'obra de Deus'" - disse ela - "vibra o Sopro silencioso de Deus. Trata-se de percebê-lo", porque, como afirmou Inácio de Antioquia, "o Senhor é conhecido no seu silêncio", naquele "vazio" que representa "a dimensão constitutiva da palavra humana".
O silêncio como "o mais alto louvor, onde só se pode admirar a obra de Deus", continuou a religiosa, é também o que "nos posiciona na celebração penitencial e também nos impele a valorizar todo o peso das pausas de silêncio introduzidas nos diálogos sinodais". Tais momentos, de fato, não devem ser entendidos como “uma diversão”, mas sim como “uma escuta maravilhada do que nunca foi ouvido”, um silêncio que dá valor e substância às trocas entre os participantes da Assembleia.
"Na vida quotidiana das nossas palavras", continuou madre Angelini, há de fato “muitos silêncios hipócritas” que não permitem ao coração humano – “esclerosado pelas ansiedades e frustrações”, mas desejoso da “plenitude de vida” – encontrar novamente respiro e harmonia com o silêncio de Deus.
"A dificuldade de viver o silêncio também se encontra no caminho sinodal", destacou novamente madre Angelini, pois quando estamos imersos “na ênfase dos nossos conceitos” não temos tempo nem vontade de nos dedicar ao silêncio. Isso “nos deixa cicatrizes” porque nos deixa submersos num “vórtice de pensamentos” em que se debatem as memórias do passado, o tédio do presente e as angústias do futuro. Ao contrário, o silêncio que louva a Deus, “raiz de todo diálogo construtivo, de todo caminho sinodal”, é aquele princípio precioso de quem “sabe sair do palco e viver uma espécie de solidão fecunda e aberta à alteridade”, na escuta da palavra de Deus, do grito dos pobres e dos gemidos da criação”. Verdadeiro e autêntico “ritmo do diálogo sinodal”, continuou a religiosa beneditina, o silêncio é de fato “luta contra a banalidade, busca da verdade e acolhida do mistério que se esconde em cada pessoa”.
É, portanto, nessa dimensão, reiterou, que se enquadra o trabalho da Assembleia sinodal, “situada em um momento decisivo da história e da Igreja”. Em um “silêncio de conversão”, o caminho da Assembleia deve ser marcado pelo estilo do Evangelho que “caminhando abre o caminho, através dos obstáculos”.
Exatamente como Jesus faz: na passagem do Evangelho proclamada esta manhã, Ele está a caminho de Jerusalém, mas para numa aldeia samaritana, sendo rejeitado. Diante das reclamações dos discípulos, ele os repreende e depois parte em direção a outra aldeia. Esta é, portanto, «a arte “sinodal” do Senhor oferecida à assembleia» - concluiu Madre Angelini - que é «libertar o olhar de toda impaciência e ativismo empresarial, de pretensões, de ressentimentos e reclamações. De “muitas” palavras. Acolher a paixão do desejo que atrai silenciosamente para o cumprimento da vontade do Pai."
Após a reflexão da religiosa beneditina, o retiro espiritual continuou com as meditações confiadas ao padre dominicano Timothy Radcliffe. À tarde, às 16 horas, na Sala Paulo VI, serão realizados grupos de partilha segundo o método da “conversa no Espírito”, enquanto às 18 horas, na Basílica Vaticana, está programada uma Vigília penitencial na presença do Papa Francisco.
O Festival de Literatura-Mundo do Sal (FLMS) iniciou a sua 7ª edição no dia 26, com atividades na localidade de Santa Maria, situada na Ilha
A figura de São Pedro ocupa um lugar central na fé popular em diversas regiões. A profunda devoção a este apóstolo não se manifesta apenas
Durante a audiência geral de quarta-feira, 25 de junho, o Papa Leão XIV expressou sua profunda proximidade aos cristãos que enfrentam perseguição no Oriente Médio.
Dom José Manuel Imbamba, o Arcebispo que lidera a comunidade católica em Saurimo, Angola, dirigiu-se vigorosamente às autoridades do país. O prelado fez um forte
O arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, reiterou a firme posição de “tolerância zero” em relação a casos de abuso no seio da Igreja
O Pontífice dirigiu um convite para investigar e transpor as verdadeiras razões por trás dos confrontos, instando à rejeição e ao desvendamento das “fachadas emocionais