A oração à Virgem Maria de santa Luísa de Marillac
Este artigo é o do site Aci Digital Para ler o artigo original clique aqui! Por Abel Camasca 9 de mai de 2025 às 01:00
Mensagem do Papa por ocasião da inauguração do ano acadêmico da Universidade de Palermo. "Através do estudo, os jovens devem mergulhar na realidade", escreve Francisco, e levar em conta suas partes “removidas ou descartadas”, porque é “mais das margens” do que dos “centros de poder” que se compreendem “as grandes questões do presente e do futuro”. A inteligência humana é “irredutível a algoritmos e processos lógicos”, tende, no fundo, à “busca do bem”, que só pode ser alcançado “juntos”.
Tiziana Campisi – Vatican News
Em toda universidade há “o encontro e a troca entre gerações; o avanço da pesquisa nos diversos campos disciplinares; a coexistência de diferentes sensibilidades culturais, políticas e religiosas; o entrelaçamento da realidade local e internacional; o crescimento pessoal através de sucessos e fracassos, talentos e fragilidades”, em suma, uma universidade é “na diversidade, uma grande comunidade”, onde os opostos se encontram, algo que “mais falta na convivência contemporânea, ferida por uma polarização cada vez mais acentuada de pontos de vista”.
É o que escreve o Papa Francisco na mensagem enviada ao arcebispo de Palermo, dom Corrado Lorefice, e lida por pelo pe. Carmelo Torcivia, diretor do Departamento Diocesano para a Universidade e a Cultura, por ocasião da inauguração do ano acadêmico da Universidade da capital siciliana, nos 219 anos de sua fundação. A inauguração realizou-se na tarde de sábado, 8 de fevereiro, na Aula Magna do Departamento de Engenharia do Campus Universitário. Aos estudantes, pesquisadores e professores o Pontífice cita uma palavra que é “contracorrente”, “uma atitude que há séculos distingue as culturas do Mediterrâneo: a lentidão”, para “compreender”, “crescer” e “mudar”.
“Incluir”, “compreender”, “acolher, suspender o juízo, acolher”: são todos traços da universalidade a que se refere a universidade, destaca o Pontífice, acrescentando que “só juntos podemos proteger e interpretar a realidade” e “habitá-la”, e para isso há muito o que fazer. E se “os medos influenciam até mesmo as pessoas mais eruditas e desencadeiam a inveja, a competição, o espírito de vingança, a rigidez”, é necessária “firme honestidade pessoal e institucional” para que “a unidade prevaleça sobre o conflito, o bem comum sobre os objetivos pessoais e os interesses privados”. “Há esperança onde a justiça abre espaço”, escreve o Papa, “e os jovens podem tornar-se protagonistas, sobretudo através de um estudo que não os abstrai, mas os mergulha na realidade”. Para Francisco, “o contato com a realidade é importante”, especialmente “com suas partes removidas ou descartadas”, como as “pessoas que nunca entrarão na universidade” ou “bairros inteiros e componentes sociais que se tornaram invisíveis”. Muitas vezes não “estimamos a existência e o ponto de vista de tudo isto”, enquanto é “mais a partir das margens do que dos centros de estudo e de poder” que se compreendem “as grandes questões do presente e do futuro”.
É preciso a “coragem de se colocar a serviço da cidade, cada um saindo de sua zona de conforto pessoal e institucional”, para que “conhecimentos e metodologias” se contaminem, para que haja “novas sínteses transdisciplinares” e para “atrair cérebros”, observa o Papa, lembrando que se tudo isso acontece “a inteligência se reacende, o estudo e a vida se abrem um ao outro, o novo abre caminho e o desespero recua”. Olhando para o novo ano acadêmico na Universidade de Palermo, Francisco indica “os mártires Rosario Livatino e pe. Pino Puglisi, junto com um grande número de testemunhas que iluminaram” a Sicília e sua capital “com sua esperança”, como um “símbolo de novos começos” para os quais cada um “pode contribuir” “com seus próprios talentos”.
Mas diante do “fascínio da tecnologia” que “está impregnada de velocidade”, das “inteligências artificiais” que “nos seduzem com a sua performatividade”, o Pontífice recomenda a lentidão. Por exemplo, a que é necessária para ler e “já não é concedida a quem estuda e mesmo a quem ensina”, que é necessária para compreender, mas choca com “a exasperação dos indicadores de desempenho”. “O crescimento, por sua vez, é um processo lento e nunca um caminho linear”, continua Francisco, porque “os fracassos, como os erros, são fundamentais na busca da verdade” e “a mudança também exige lentidão”, em vários âmbitos. Estes são “objetivos” aos quais não podemos nos permitir “renunciar”, enfatiza o Papa. “A inteligência humana, irredutível a algoritmos e processos lógicos, está em jogo neles”, conclui o Pontífice, recordando que a inteligência humana tende, no fundo, a “buscar o bem, e ninguém tem o monopólio dele, nem sua medida”, porque tendemos a ele “passo a passo” e “somente juntos”.
Este artigo é o do site Aci Digital Para ler o artigo original clique aqui! Por Abel Camasca 9 de mai de 2025 às 01:00
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