Evangelho e palavra do dia 04 julho 2025
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Do Hospital Gemelli, Francisco enviou uma mensagem ao Movimento Pró-Vida, convidando-o a “apostar nas mulheres, na sua capacidade de acolhida, de generosidade e de coragem”, porque “o concebido representa cada homem e mulher que não conta”.
Benedetta Capelli – Vatican News
Uma importante coincidência está sendo celebrada hoje na Basílica Vaticana: o 50º aniversário do nascimento do Movimento Pró-Vida e o Jubileu do mundo do voluntariado. São muitos os participantes da peregrinação promovida pelo próprio Movimento, com a passagem da Porta Santa e a Missa celebrada pelo cardeal Pietro Parolin. Para a ocasião, o Papa Francisco enviou do Hospital Gemelli, onde está internado desde 14 de fevereiro, uma mensagem, datada de 5 de março e lida pelo Secretário de Estado. O Pontífice recordou o compromisso da organização ao longo dos anos, “em harmonia com a Igreja” e que “indica uma projetualidade diferente”, colocando “a dignidade da pessoa no centro”, privilegiando “aqueles que são mais fracos”.
O concebido representa, por excelência, todo homem e mulher que não conta, que não tem voz. Colocar-se ao seu lado significa ser solidário com todos os descartados do mundo. E o olhar do coração que o reconhece como um de nós é a alavanca que move essa projetualidade.
Francisco reconhece o valor do serviço prestado pelo Movimento Pró-Vida, “cujo primeiro broto foi o Centro de Ajuda à Vida, nascido em Florença em 1975” por iniciativa de Carlo Casini. Um serviço que depois foi ampliado com as Casas de Acolhida, os serviços SOS Vida, o Projeto Gemma e os Berços para a Vida, caracterizados pelo estilo “de aproximação e de proximidade com as mães em dificuldade por causa de uma gravidez difícil ou inesperada”, realizado com “franqueza, amor e tenacidade, mantendo intimamente unida a verdade à caridade para com todos”. Daí o incentivo “a buscar a tutela social da maternidade e a acolhida da vida humana em todas as suas fases”.
Em um mundo em que os jovens são mais sensíveis ao cuidado da criação - observa o Papa - a cultura do descarte, ao invés, se difundiu. Por isso que é necessário um compromisso a serviço da vida, “especialmente quando ela é mais frágil e vulnerável; porque é sagrada, criada por Deus para um destino grande e belo”.
Porque uma sociedade justa não se constrói eliminando nascituros indesejados, os idosos que não mais autônomos ou os doentes incuráveis.
Membro do Movimento Pró-Vida
O sim à vida é um sim à civilização do amor, à renovação da sociedade civil porque, dessa forma, as mulheres podem se libertar do condicionamento que as leva a interromper a gravidez.
De fato, está diante dos olhos de todos que a sociedade atual está estruturada nas categorias de possuir, de fazer, de produzir e de aparecer. O seu compromisso, em harmonia com o de toda a Igreja, aponta para uma projetualidade diferente, que coloca a dignidade da pessoa no centro e privilegia os mais fracos.
Em sua mensagem ao Movimento Pró-Vida, Francisco convida a “apostar nas mulheres, em sua capacidade de acolhida, de generosidade e de coragem”. A esperança é que os Centros de Ajuda à Vida se tornem pontos de referência para aqueles que buscam o apoio de toda a comunidade civil e eclesial.
Agradeço-lhes pelas páginas de esperança e ternura que vocês ajudam a escrever no livro da história e que permanecem indeléveis: elas dão e darão muitos frutos.
No final do texto, Francisco invoca sua bênção, confiando cada um a Santa Teresa de Calcutá, presidente espiritual dos Movimentos pela Vida em todo o mundo.
Cardeal Parolin
Antes da leitura da mensagem do Papa, o cardeal Parolin convidou as pessoas a rezarem pela saúde do Papa. Após a leitura do texto de Francisco, ele ofereceu a sua reflexão. O cardeal exortou o Movimento Pró-Vida a continuar a ser companheiro de viagem das mulheres e das mães, com as quais se pode sentir a proximidade de Jesus, a não desanimar porque “Aquele que é a vida lhes dá a vida e a dá em abundância”. Em seguida, o Cardeal Parolin recordou as mais de 270 mil crianças que foram ajudadas a nascer e as exortou a sempre semear o bem. Por fim, citando o fundador Carlo Casini, ele enfatizou que a defesa da vida humana “é um dever moral e civil de todos”, que a defesa da família passa pela promoção da vida e que é necessário se opor à “cultura da morte”; uma cultura que se manifesta “em práticas como o aborto, a eutanásia e em uma mentalidade que vê a vida como algo relativo: a ser escolhida ou encerrada de acordo com as circunstâncias”.
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