Evangelho e palavra do dia 06 julho 2025
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Testemunhos de agostinianos que conheceram o Papa Leão XIV como prior da ordem geral de Santo Agostinho. Das Filipinas à Índia, passando pelo Japão e Indonésia.
Paolo Affatato – Vatican News
O Papa Leão XIV não é de forma alguma um estranho na Ásia. Esta é uma notícia que traz esperança aos fiéis nas nações e territórios do continente, onde vivem dois terços da humanidade. Sua experiência e frequência às realidades asiáticas foram fortalecidas especialmente durante o período em que Robert Francis Prevost foi prior geral da Ordem de Santo Agostinho e, como responsável pela comunidade, foi chamado a visitar e acompanhar as comunidades e missões agostinianas em todo o planeta.
Os frades agostinianos têm uma longa e rica história na Ásia. Fundaram missões nas Filipinas, Japão, China, Vietnã, Índia, Coreia do Sul, Indonésia e hoje possuem comunidades inseridas e enraizadas, graças também às vocações locais que permitiram à Ordem consolidar-se e assumir um rosto distintamente asiático. Os agostinianos chegaram à Ásia no século XVI, particularmente às Filipinas, onde são considerados entre os primeiros evangelizadores do arquipélago, e posteriormente estenderam sua presença a outras partes do continente. Frequentemente, viviam em contextos de primeira evangelização, onde não havia cristãos. Sua missão evangelizadora, junto com o anúncio de Cristo e o serviço pastoral, concentrou-se principalmente na educação, na defesa dos direitos dos pobres e marginalizados e no diálogo intercultural.
Em mais de quinhentos anos de missão, os religiosos expandiram sua presença e continuam a servir em diversas nações, como Japão, Índia, Coreia do Sul e Indonésia. “Este patrimônio está bem presente na bagagem humana, espiritual e pastoral do Papa Leão XIV”, disse numa entrevista à mídia vaticana o padre Anthony Banks, delegado para a Ásia no Conselho Geral da Ordem de Santo Agostinho: “Em seu serviço como prior geral, por uns bons doze anos ele pôde conhecer, apreciar e ser apreciado pelas comunidades agostinianas espalhadas pelo continente, tendo a oportunidade de frequentar diferentes contextos e culturas, imergindo nas civilizações e nas tradições culturais e religiosas milenares da Ásia”, enfatizou. Nos territórios asiáticos, como em outras partes do mundo, a família religiosa agostiniana se expande para religiosas e leigos que seguem a mesma espiritualidade. Portanto, os contatos do prior Prevost têm sido amplos e variados, também porque ele está sempre aberto às realidades pastorais, educacionais e sociais ligadas às missões agostinianas. O provincial da Ordem de Santo Agostinho para as Filipinas, padre Dante M. Bendoy, lembrou que Robert Francis Prevost, visitando as Filipinas em 2010, “deixou uma impressão indelével, especialmente por sua presença calorosa e sua humildade”.
Da Índia, o padre Stephen Alathara, secretário-geral adjunto da Conferência Episcopal de Rito Latino, declarou à Agência Fides: "Leão XIV é lembrado na Índia com benevolência, como um homem simples, que soube adaptar-se às condições locais. Todos o descrevem como um homem de escuta e diálogo, uma pessoa de profunda espiritualidade e relações humanas. Acima de tudo, todos ficaram impressionados com o fato de ele ter passado longas horas em silenciosa adoração eucarística". As duas visitas do padre Prevost à Índia, em 2004 e 2006, tocaram diversas comunidades em Kerala e Tamil Nadu. Religiosos indianos recordam que, em 2006, o futuro Pontífice encontrou tempo para visitar a escola administrada pelos padres agostinianos na Diocese de Coimbatore, em Tamil Nadu, passando tempo com crianças e jovens. Ele quis conhecer a comunidade paroquial de Santo Tomás em Thalapuzha, na Diocese de Calicute, em Kerala: "São gestos que revelam o desejo, inteiramente missionário, de estar sempre em contato com a realidade, com as pessoas. Esperamos recebê-lo novamente à Índia como Leão XIV", disse Alathara.
Os agostinianos da Indonésia também se lembram dos encontros que tiveram com ele, quando visitou as comunidades locais em 2003. O padre Jan Pieter Fatem, atualmente responsável pelo vicariato de Papua, o define como "uma pessoa autêntica que viveu a vida comunitária com grande entusiasmo, um homem cheio de amor e bom ouvinte. Como confrade, sempre foi considerado um exemplo de como encarnar nossa espiritualidade agostiniana". Pelos religiosos que o conheceram nas cinco viagens que fez à Coreia do Sul, o prior Prevost é considerado "uma pessoa moderada, portadora de unidade, que soube harmonizar diferentes sensibilidades e tensões". No Japão, um aspecto que o padre Prevost levou em consideração, observou o padre Banks, foi "a história da presença agostiniana no Japão, marcada pelo martírio de vários membros, durante períodos de perseguição religiosa". Além disso, lembrou, "ele se comoveu em Nagasaki, pensando nas vítimas da bomba atômica. A sua presença sempre foi uma fonte de esperança".
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