Evangelho e palavra do dia 18 setembro 2025
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A viagem apostólica de Francisco ao Iraque em 2021 e a diplomacia da Santa Sé naquele país dão a base para percorerr a história do cristianismo por lá através do livro "A herança cristã no Iraque", da Editora Herder, escrito pelo jornalista Matthias Kopp. O Papa é quem assina o prefácio que propomos agora, ao recordar a visita feita "com afeto e solidariedade" ao povo que ocupa "um lugar fixo e constante" no coração e nas orações de Francisco.
L'Osservatore Romano
O Papa Francisco assinou o prefácio do livro “A herança cristã no Iraque” da Editora Herder. A obra foi escrita pelo jornalista e teólogo Matthias Kopp, porta-voz da Conferência Episcopal Alemã que, em dezembro de 2024, foi nomeado pelo próprio Pontífice como consultor do Dicastério para a Comunicação. O texto, atualmente disponível em alemão, percorre a história do cristianismo no Iraque com um olhar aprofundado sobre a viagem apostólica de Francisco ao Iraque em 2021 e sobre a diplomacia da Santa Sé naquele país. Confira a íntegra do prefácio do Papa, que foi escrito em italiano e traduzido ao alemão para o livro.
Prefácio do Papa Francisco
Lembro-me com gratidão da minha viagem apostólica ao Iraque, que - apesar da pandemia e das dúvidas sobre a segurança - realizei em março de 2021 para expressar o meu afeto e a minha solidariedade aos cristãos e a todas as pessoas de boa vontade naquele país. Eles ocupam um lugar fixo e constante no meu coração e nas minhas orações.
O Papa ao encontrar Al-Sistani em março de 2021 no Iraque
Apesar das muitas dificuldades que o Iraque deve enfrentar, olho para esse país com esperança, pois possui um potencial extraordinário. Esse potencial é, antes de tudo, o próprio povo do Iraque, todos aqueles que participam da reconstrução da sociedade civil, que promovem a democracia no país e que se empenham por um diálogo sincero e realista entre as religiões. Por isso a minha visita ao Grande Aiatolá de Najaf Sayyid Ali Al-Sistani foi importante e indicativa. Aquele encontro era o objetivo de ser um sinal para o mundo inteiro: a violência em nome da religião é um abuso da religião. Como religiões, temos um dever para com a paz e devemos viver, ensinar e transmitir essa paz. Nesse contexto, também penso em minha visita a Ur, no sul do Iraque, onde, como representantes de diferentes religiões, conversamos e rezamos juntos - sob as mesmas estrelas vistas há milhares de anos por nosso pai Abraão quando erguia os olhos para o céu.
A rica herança dos dois mil anos de história do cristianismo é quase inexplorada cientificamente. Estou pensando nas escolas teológicas protocristãs na Mesopotâmia, na coexistência pacífica de um século entre cristãos e muçulmanos entre o Eufrates e o Tigre, nos diferentes ritos católicos na região, na luta entre as denominações cristãs, nos tempos de perseguição no início do século XX e em outras represálias políticas - e na continuidade da presença cristã até o presente.
Fico feliz, portanto, que, nesta obra de Matthias Kopp, essa herança e essa história sejam ilustradas em seu contexto de estudos religiosos, em grande diversidade e levando em conta uma abundante literatura. O autor dedica atenção especial ao envolvimento eclesial no Iraque e às atividades da Santa Sé com seus representantes diplomáticos, refletindo a solicitude múltipla dos Papas pelo Iraque e pelos cristãos que lá vivem. Nasceu assim um grande mosaico, uma homenagem - como o próprio autor escreve - aos cristãos no Iraque, que incentiva a se interessar mais intensamente por sua rica história e a manter viva a sua herança: para um futuro que, ainda hoje, está ameaçado pela emigração e pela incerteza política.
Gostaria de concluir expressando minha profunda convicção de que não é possível imaginar o Iraque sem cristãos, pois, juntamente com outros crentes, eles contribuem fortemente para a identidade especial do país, que desde os primeiros séculos tem sido um lugar de convivência, tolerância e aceitação mútua. Que ao Iraque e ao seu povo seja dado tornar visível, no Oriente Médio e no mundo, que é possível viver juntos pacificamente, apesar de todas as diferenças (1).
(1) Cf. Discurso aos representantes das Igrejas cristãs presentes no Iraque, por ocasião do primeiro aniversário da viagem apostólica (28 de fevereiro de 2022)
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