Dez curiosidades sobre os Museus Vaticanos
Este artigo é o do site Aci Digital Para ler o artigo original clique aqui! Por Redação central 18 de mai de 2025 às 02:00
“Quem nasce e cresce longe dos centros de poder não deve ser simplesmente instruído na Doutrina Social da Igreja, mas reconhecido como seu continuador e atualizador”. São palavras do Papa Leão XIV no encontro deste sábado, 17 de maio, com os membros da Fundação Centesimus Annus, por ocasião da Assembleia Geral.
Vatican News
Na manhã deste sábado, 17 de maio, o Papa Leão XIV recebeu os membros da Fundação Centesimus Annus Pro Pontifice por ocasião da sua Assembleia Geral que teve como tema: “Superar as polarizações e reconstruir a governança global: as bases éticas". O Pontífice agradeceu a presença e disse que o tema é central para a Doutrina Social da Igreja, um instrumento de paz e diálogo para construir pontes de fraternidade universal. Em seguida recordou que já o Papa Leão XIII “tinha mirado a contribuir para a paz estimulando o diálogo social, entre o capital e o trabalho, entre as tecnologias e a inteligência humana, entre as diversas culturas políticas, entre as Nações”. Citou em seguida Papa Francisco e a “policrise” para evocar a dramaticidade da conjuntura histórica que estamos vivendo. “Sobre questões de tanta relevância”, continuou Leão XIV, “a Doutrina Social da Igreja é chamada a fornecer chaves interpretativas que coloquem em diálogo ciência e consciência, dando assim uma contribuição fundamental ao conhecimento, à esperança e à paz”.
“A Doutrina Social, de fato, nos educa a reconhecer que, mais importante do que os problemas, ou as respostas a eles, é o modo como os enfrentamos, com critérios de avaliação e princípios éticos e com a abertura à graça de Deus”. Dirigindo-se aos presentes recordou que os membros da Fundação têm “a oportunidade de mostrar que a Doutrina Social da Igreja, com o seu próprio olhar antropológico, intenta favorecer um verdadeiro acesso às questões sociais”. “O objetivo”, continuou o Papa, “é aprender a enfrentar os problemas, que são sempre diversos, porque cada geração é nova, com novos desafios, novos sonhos, novos questionamentos”.
Aqui, afirma o Pontífice, temos a necessidade de construir uma “cultura do encontro” através do diálogo e da amizade social. Esclarecendo que a "doutrina", na Doutrina Social da Igreja, não é um conjunto rígido de ideias, “mas um percurso comum e multidisciplinar rumo à verdade, fruto de pesquisa e aberto à mudança”. Contrastando em seguida com “doutrinação”, que impede o pensamento crítico, atenta à sagrada liberdade do respeito da própria consciência – ainda que errônea – e se fecha a novas reflexões porque rejeita o movimento, a mudança ou a evolução das ideias diante de novos problemas”. “Ao contrário”, pondera o Papa, “a doutrina enquanto reflexão séria, serena e rigorosa, intenta ensinar-nos, em primeiro lugar, a saber aproximar-nos das situações e, antes ainda, das pessoas”. Concluindo este ponto diz: “São a seriedade, o rigor, a serenidade o que devemos aprender de cada doutrina, também da Doutrina Social”.
No contexto da revolução digital, o Papa exorta a redescobrir e cultivar o senso crítico, contrastando as fake news e as teses irracionais. Sublinhando também a importância do aprofundamento, do estudo e sobretudo do encontro e da escuta dos pobres, considerados um tesouro e portadores de perspectivas indispensáveis. Convida a reconhecer os pobres não só como destinatários da Doutrina Social, mas como seus continuadores e atualizadores.
“Quem nasce e cresce longe dos centros de poder não deve ser simplesmente instruído na Doutrina Social da Igreja, mas reconhecido como seu continuador e atualizador: os testemunhos de compromisso social, os movimentos populares e as diversas organizações católicas de trabalhadores. Recomendo-vos dar a palavra aos pobres”.
Por fim, relembrando o Concílio Vaticano II, o Leão XIV convida a Fundação a participar ativamente no discernimento dos sinais dos tempos, contribuindo para desenvolver a Doutrina Social da Igreja juntamente com o povo de Deus, escutando e dialogando com todos, especialmente com os jovens e os marginalizados que expressam uma forte necessidade de justiça, paternidade, maternidade e espiritualidade”.
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