Evangelho e palavra do dia 06 julho 2025
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No vídeo de intenção de oração para abril, Francisco pede para olhar “menos as telas” e “mais nos olhos”. Assim é possível colocar a tecnologia a serviço de todos, especialmente dos mais frágeis, para descobrir “o que realmente importa: que somos irmãos, irmãs, filhos do mesmo Pai”, sem nos distanciarmos dos demais e da realidade. "Rezemos para que o uso das novas tecnologias não substitua as relações humanas, mas respeite a dignidade das pessoas", diz o Papa em voz gravada antes da internação.
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Andressa Collet - Vatican News
“Como eu queria que olhássemos menos as telas e nos olhássemos mais nos olhos!”
Assim começa Francisco na mensagem em vídeo com a intenção de oração para o mês de abril que o Pontífice confia à Igreja Católica através da Rede Mundial de Oração do Papa. A voz de Francisco foi gravada antes da sua internação de 38 dias no Hospital Gemelli de Roma. O vídeo traz uma preocupação mundial ligada ao uso das novas tecnologias e a exortação do Papa que elas não substituam as relações humanas, mas respeitem "a dignidade das pessoas" e ajudem "a enfrentar as crises do nosso tempo”. Um tema de grande atualidade, especialmente por causa da difusão das redes sociais e do crescente desenvolvimento da inteligência artificial.
"Se gastamos mais tempo com o celular que com as pessoas, algo não funciona. A tela nos faz esquecer que detrás há pessoas reais que respiram, riem e choram. É verdade, a tecnologia é fruto da inteligência que Deus nos deu. Porém devemos usá-la bem. Não pode beneficiar apenas a uns poucos enquanto outros ficam excluídos."
O Papa Francisco recorda, assim, que se a tecnologia não é utilizada bem, pode produzir efeitos negativos. Entre eles estão o isolamento e a falta de relações verdadeiras; riscos como o ciberbullying e o ódio nas redes sociais; além do aumento das desigualdades econômicas, sociais, educativas e de trabalho, por exemplo. Para evitar esses perigos, o Papa convida a colocar a tecnologia a serviço do ser humano, utilizando-a para unir as pessoas e ajudar quem precisa, até para fomentar a cultura do encontro e proteger o planeta:
"O que devemos fazer? Usar a tecnologia para unir, não para dividir. Para ajudar aos pobres. Para melhorar a vida dos enfermos e das pessoas com capacidades diferentes. Usar a tecnologia para cuidar de nossa casa comum. Para nos encontrar como irmãos. Porque quando nos olhamos nos olhos, descobrimos o que realmente importa: que somos irmãos, irmãs, filhos do mesmo Pai."
O cardeal Michael Czerny, prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, faz ecoar as palavras do Papa Francisco: “as novas tecnologias são um importante recurso e instrumento a serviço da família humana. Para que sirvam ao seu desenvolvimento, o seu uso deve orientar-se pelo respeito da dignidade e dos direitos fundamentais do homem. Vamos nos unir ao chamado do Santo Padre, para que o progresso digital constitua um dom para a humanidade, no respeito da dignidade de cada pessoa, da justiça e do bem comum”.
A necessidade de um enfoque ético das novas tecnologiasO vídeo do Papa, realizado neste mês com a colaboração com da Coronation Media, empresa de produção dos Estados Unidos, e o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. “Coronation Media está orgulhosa de apoiar 'O Vídeo do Papa', continuando uma década de serviço à Igreja Católica como premiado estúdio de vídeo e animação”, afirmam os cofundadores, Bill Phillips e Gary Gasse. “Essa colaboração representa um marco significativo no compromisso contínuo da empresa de navegar pela convergência da expressão humana autêntica com as novas tecnologias e meios de comunicação. Foi uma honra apoiar diretamente a oportuna mensagem de Sua Santidade à comunidade eclesial mundial sobre o uso responsável da tecnologia. De um modo muito concreto, apoiar essa mensagem supõe reforçar nossa dedicação ao uso ético das tecnologias emergentes para fomentar o desenvolvimento humano e para coroar o bem em nosso trabalho”.
O diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, Pe. Cristóbal Fones, afirma que, no vídeo, “o Papa Francisco nos quer recordar que usar responsavelmente a tecnologia supõe colocá-la a serviço da pessoa humana e da criação. Se é usada dessa forma, é também um meio para dar glória a Deus, já que nossas capacidades e nossa criatividade provêm d´Ele. Além disso, o uso ético das novas tecnologias ajuda a cuidar da criação, salvaguarda a dignidade do ser humano e melhora a vida”. Nesse ponto, o Pe. Fones menciona avanços como a facilidade de acesso a uma infinidade de recursos educativos on-line; a telemedicina, os aplicativos dedicados à saúde e os novos instrumentos de diagnósticos; os aplicativos que melhoram a comunicação e que permitem manter contatos ao redor do mundo e inclusive trabalhar em equipe, apesar das distâncias; as tecnologias de reciclagem e as energias renováveis… “A tecnologia pode ser uma poderosa ferramenta para enfrentar crises globais como a pobreza ou a mudança climática”, afirma.
Porém esse uso ético da tecnologia “requer, sobretudo, que olhemos aos demais com os olhos do coração, que estabeleçamos relações fraternas com os outros, que é o que nos convida o Papa", continua Padre Fones: "o respeito à dignidade de cada pessoa e o bem comum são os princípios que devem guiar-nos no momento de discernir como usar a tecnologia e para quê”. Em resumo, “o Papa Francisco nos exorta a desenvolver uma consciência crítica sobre como usamos as novas tecnologias e seus efeitos em nossa própria vida e na sociedade. E nos anima a fazer e promover um uso responsável das novas tecnologias que favoreça o desenvolvimento humano integral de todos, especialmente dos mais desfavorecidos”.
No marco do Ano Santo, é bom recordar que uma das condições necessárias para obter as indulgências concedidas por causa do Jubileu é rezar pelas intenções do Pontífice e 'O Vídeo do Papa' apresenta precisamente essas intenções, como a do mês de abril, pelo bom uso das novas tecnologias, que não nos distanciem dos demais e da realidade:
“Rezemos para que o uso das novas tecnologias não substitua as relações humanas, mas respeite a dignidade das pessoas e ajude a enfrentar as crises do nosso tempo.”
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