Evangelho e palavra do dia 04 julho 2025
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O secretário de Estado preside a Missa de consagração da nova Igreja do Batismo de Jesus, na Jordânia. Forte seu apelo por um cessar-fogo na região, pela libertação dos reféns e pelo respeito ao direito humanitário: "O coração dos líderes das nações se deixe persuadir a buscar a paz e a coexistência entre os povos. Que não seja a violência a determinar o nosso futuro. " Patriarca Pizzaballa: "Rezemos por aqueles que sofrem com a falta de paz"
Isabella Piro – Cidade do Vaticano
Com um forte e sincero apelo à paz e à esperança, o cardeal secretário de Estado Pietro Parolin, legado pontifício na Jordânia, presidiu na manhã desta sexta-feira, 10 de janeiro, a Missa de consagração da nova igreja do Batismo de Jesus, localizada no Rio Jordão (Al-Maghtas), local onde João Batista batizou o Filho de Deus.
Em sua homilia — proferida em árabe por um leitor — o cardeal destacou como sua presença no país, desejada pelo Papa, representa "um sinal tangível da proximidade de toda a Igreja às comunidades cristãs do Oriente Médio". Uma proximidade, acrescentou, expressa "de muitas maneiras nestes últimos meses, meses dolorosos e de guerra, especialmente por meio das palavras de Francisco".
A cerimônia no adro da Igreja do Batismo de Jesus
A este respeito, o secretário de Estado referiu-se à carta que o Pontífice enviou aos católicos do Médio Oriente em 7 de outubro de 2024 e na qual sublinhou a sua vocação para “ser uma semente de esperança, uma pequena semente, uma semente rodeada de escuridão, mas uma semente que dá frutos."
Neste sentido, o cardeal Parolin exortou todos a “não se deixarem derrotar pelas graves dificuldades deste momento, na confiança de que Deus governa a história dos homens, ainda que esta apresente sinais da violência, do pecado e da morte”.
Mesmo tendo consciência sobre o atual momento histórico vivido na região, em meio a tantas "graves convulsões", o cardeal reiterou, ao mesmo tempo, a importância de que "também os cristãos possam dar a sua contribuição para uma sociedade justa e pacífica".
A partir disto, o seu olhar voltou-se “para o outro lado do Jordão” e, olhando nquela direção, Parolin pediu “que silenciem as armas, que os prisioneiros e reféns sejam libertados, que o direito humanitário seja garantido, que o coração dos responsáveis pelas nações se deixe convencer a buscar a paz e a convivência entre os povos". Porque, enfatizou, "não deve ser a violência a determinar o nosso futuro!"
Concentrando-se, então, na especificidade geográfica do local do Batismo de Jesus, que representa “o lugar mais baixo da terra”, onde se sente “todo o sofrimento dos conflitos, da desumanidade e do pecado”, o legado pontifício afirmou que, no entanto, é precisamente deste lugar onde “o céu se abriu” que “é invocado o dom da paz, aquela verdadeira, que nasce nos corações e se espalha por todo o tecido social”.
Cardeal Parolin durante a celebração
O purpurado também recordou algumas etapas fundamentais para a construção do novo templo: a identificação do local do Batismo de Jesus, ocorrida nos anos 90 do século passado pelo arqueólogo franciscano Michele Piccirillo; o 25º aniversário do local como "lugar de peregrinação" e a bênção da primeira pedra, pelas mãos de Bento XVI, durante sua visita à Terra Santa em 2009. Por isso, acrescentou o cardeal, é preciso dar graças a Deus não só pela nova igreja, mas também por ter “se feito homem e ter passado entre nós, precisamente nesta região da terra, nesta Terra Santa”.
"Somos cristãos porque somos batizados", acrescentou o secretário de Estado. "No Batismo o dom do Espírito Santo nos purifica do mal, nos torna filhos de Deus, nos transforma internamente, nos permite ter a vida de Deus dentro de nós", continuou.
"O nosso Batismo é o começo da vida imortal em nós. Também para os Padres da Igreja, precisamente a passagem do povo eleito pelo Jordão é símbolo da nossa passagem para a vida eterna por meio da água do Batismo." Nessa perspectiva, o purpurado fez votos de que o novo santuário possa se tornar “um lugar privilegiado para cada fiel renovar seu Batismo, sua adesão a Cristo morto e ressuscitado, não apenas com palavras, mas com toda a vida”.
O pensamento do celebrante dirigiu-se então ao Jubileu da Esperança, que acaba de começar: "Um ano de perdão e de misericórdia é uma ocasião propícia para a peregrinação" à nova igreja.
Por fim, Parolin agradeceu, também em nome do Papa Bergoglio, à Casa Real, especialmente ao Rei Abdullah II, e ao governo da Jordânia "pelo cuidado" que tiveram com o local do Batismo desde sua identificação.
“Juntamente com isto, outros lugares do Reino Hachemita testemunham a presença de Cristo e da primeira Igreja e estes serão o tema da exposição que terá lugar no Vaticano em fevereiro - recordou ainda o cardeal Parolin -; assim se manifesta o profundo vínculo entre a Jordânia e a Santa Sé".
Um agradecimento também foi dirigido ao benfeitor Nadim Muasher, um católico latino jordaniano que doou uma contribuição substancial para a construção da igreja, querendo assim honrar a memória de um filho que morreu repentinamente, bem como aos Padres do Verbo Encarnado que cuidam do local de culto.
A Missa de consagração da igreja foi precedida por um momento oficial, realizado no adro sob um sol escaldante, na presença de autoridades religiosas e civis, incluindo a Assembleia dos Ordinários da Terra Santa e vários representantes da Real Casa de o país, como o príncipe Ghazi.
A fazer uso da palavra, entre outros, o cardeal Pierbattista Pizzaballa, Patriarca Latino de Jerusalém, que lançou um forte apelo pela paz: “Rezemos por todos aqueles que sofrem no próprio país devido à falta de segurança, estabilidade e paz, especialmente na Palestina, Líbano e Síria, assim como em todas as regiões do mundo que precisam de paz."
Logo depois, Nadim Mouasher também saudou os presentes. Entre os outros financiadores da construção da igreja está o Patriarcado Latino.
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