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Foi o que disse na entrevista à Rádio Vaticano-Vatican News o sacerdote brasileiro pe. Fernando Clemente, postulador geral da causa de canonização do leigo papuásio Pedro To Rot. Segundo pe. Clemente, a viagem do Papa Francisco, em 2024, à Papua Nova Guiné incidiu na sua decisão de canonizar o leigo Pedro To Rot.
Mariangela Jaguraba – Vatican News
O leigo Pedro To Rot da Papua Nova Guiné é um dos três futuros santos a ser canonizado. A Igreja terá também um novo beato e um venerável brasileiro pe. José Antônio Maria Ibiapina. Os decretos foram autorizados recentemente pelo Papa Francisco.
O brasileiro pe. Fernando Clemente natural de Itapetininga (SP) é o postulador geral da causa de canonização do leigo e catequista Pedro To Rot que viveu no século passado e foi morto por ter continuado seu apostolado não obstante a proibição imposta pelos japoneses durante a II Guerra Mundial.
Em sua entrevista à Rádio Vaticano-Vatican News, pe. Fernando Clemente, que é membro da Congregação dos Missionários do Sagrado Coração, fala sobre como um brasileiro se tornou o postulador responsável pela causa de canonização de alguém que viveu lá do outro lado do mundo.
Pedro To Rot nasceu em 5 de março de 1912 na ilha de Rakunai-Rabaul, na atual Papua Nova Guiné. Criado numa família numerosa, recebeu educação cristã e se tornou catequista. Dedicou-se ao serviço pastoral com humildade e solicitude, movido também por grande caridade para com o próximo: dedicou-se sobretudo aos pobres, aos doentes e aos órfãos. Aos 23 anos, casou-se com Paula La Varpit, com quem teve três filhos. Quando os japoneses ocuparam Papua Nova Guiné durante a II Guerra Mundial, todos os missionários foram presos, mas inicialmente a atividade pastoral não foi impedida. Pedro, portanto, limitou-se ao que é permitido para não abandonar a comunidade cristã, continuou a catequese e preparou os casais para o matrimônio, depois foi obrigado a restringir suas atividades que, por fim, foram todas proibidas. Pedro continuou seu apostolado em segredo, com extrema cautela, para não colocar em risco a vida dos fiéis, mas com plena consciência de estar colocando em risco a sua própria vida. Defensor corajoso do vínculo sacramental do matrimônio cristão, ele se opôs à poligamia que os japoneses tinham permitido para ganhar as tribos locais e chegou ao ponto de contestar seu irmão mais velho, que a havia escolhido. Foi por este motivo que este último o denunciou à polícia, que o prendeu em 1945. Condenado a dois meses de prisão, morreu no cárcere em julho, vítima de envenenamento. Beatificado por João Paulo II em 17 de janeiro de 1995 em Port Moresby, ele também foi dispensado de um milagre no caminho para a canonização.
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