Evangelho e palavra do dia 12 julho 2025
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Entrevista com o sobrevivente da bomba atômica de Hiroshima, copresidente da Fundação Japonesa Nihano Hidankyo, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2024. Mimaki relembra o encontro com o Papa Francisco no Japão em 2019 e pede a todos os líderes mundiais que se comprometam com a eliminação das armas nucleares.
Alessandro Gisotti
Edifícios destruídos. Uma tábua rasa. Tanto que dá para ver o mar onde antes havia uma cidade ao fundo. É a recordação indelével que permanece no coração de uma testemunha de um acontecimento terrível e impensável que infelizmente aconteceu. É a lembrança que Toshiyuki Mimaki compartilha com o jornal da Santa Sé L'Osservatore Romano. Hoje, ele tem 82 anos e desde 6 de agosto de 1945, quando a bomba atômica destruiu Hiroshima, sua cidade, ele não para de pensar naquele dia que mudou a história da humanidade e ceifou a vida de milhares de pessoas. Poucos dias atrás, no dia 10 de dezembro, Mimaki recebeu o Prêmio Nobel da Paz em Oslo. Ele o recebeu como co-presidente da Fundação Nihon Hidankyo que desde 1956, ano da sua criação, luta corajosamente e sem poupar forças para o desarmamento nuclear. A Fundação Japonesa reúne os hibakusha, os sobreviventes do duplo ataque atômico americano a Hiroshima e Nagasaki no final da Segunda Guerra Mundial. O compromisso da Fundação Nihon Hidankyo baseia-se na força do testemunho, no poder suave da história. Um valor reconhecido pelo Comitê Norueguês do Nobel, que ao atribuir o prêmio declarou que “todos temos o dever de cumprir a missão dos hibakusha. A bússola moral deles é o nosso legado. Agora é a nossa vez. Os esforços de desarmamento exigem apelos públicos insistentes.”
Na iminência do Dia Mundial da Paz, Toshiyuki Mimaki responde às nossas perguntas e reconhece-se como herdeiro “dos esforços dos seus antecessores” que quiseram criar a Fundação Nihon Hidankyo: os sobreviventes como ele do acontecimento indescritível que ocorreu naquela manhã de agosto, há 79 anos. “Quando eu tinha 3 anos – conta ele – minha mãe, meu irmão mais novo e eu fomos atingidos pela radiação da bomba enquanto procurávamos nosso pai, que trabalhava nas ferrovias de Hiroshima. Muitas pessoas morreram e edifícios desapareceram nas chamas, tanto que dava para ver até o mar. Meu irmão está atualmente sendo tratado de câncer no cérebro". Por mais difícil que seja trazer as imagens de volta à memória, compartilhar a experiência está no cerne da missão do hibakusha: relembrar a tragédia para que ela nunca mais aconteça. Uma tarefa extremamente urgente. Infelizmente, dentro de alguns anos, os últimos sobreviventes das bombas atômicas já não existirão. Então, o que fazer para manter viva a memória das gerações futuras? “A cidade de Hiroshima – explica – assumiu um papel na transmissão dos testemunhos dos sobreviventes, criando um sistema para educar os jovens como mensageiros”.
Para Mimaki, o papel que o Papa Francisco desempenha a favor do desarmamento nuclear é muito importante. Ele conheceu o Pontífice durante a sua visita a Hiroshima e Nagasaki em novembro de 2019. “Conheci o Papa quando ele veio nos visitar", recorda. Ele "deu-me uma medalha numa caixa vermelha. Pedi-lhe para que fizesse com que as armas nucleares fossem abolidas. Guardo uma foto daquele dia." À luz deste compromisso contra as armas nucleares, nunca antes nos últimos anos se falou tanto sobre a possível utilização de bombas atômicas e sobre a possibilidade de um conflito nuclear. Loucura para quem, como Toshiyuki Mimaki, ainda vive em primeira mão e no fundo da alma o horror daquele dia em que “A Bomba” foi usada pela primeira vez contra a população civil. “Se fossem utilizadas armas nucleares – observa com amargura – seria o fim da humanidade. Por esta razão, peço aos governos dos países que possuem armas nucleares que se comprometam com a sua eliminação." O líder da Nihon Hidankyo está particularmente preocupado com a situação em Gaza e na Ucrânia. “O presidente russo Putin – recorda com angústia – baixou o nível de utilização de armas nucleares, para poder utilizá-las a qualquer momento. É uma situação assustadora. Venham a Hiroshima e Nagasaki e visitem o Museu da Bomba Atômica! Vocês irão ver quantos danos as armas nucleares podem causar aos seres humanos."
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