Evangelho e palavra do dia 18 setembro 2025
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As vítimas do conflito em curso com a Rússia também competem em Paris. Uma equipe que vivencia em primeira mão as feridas da violência e demonstra capacidade de superar seus limites para chegar a uma medalha esportiva e não a um valor militar
por Giampaolo Mattei
Quando foi ferido em combates ferozes perto da cidade de Bakhmut, em março do ano passado, o jovem soldado ucraniano Yevhenii Korinets – um paramédico militar – pensou realmente que iria morrer. Ele tinha certeza de que não tinha escapatória e que sua vida terminaria ali, sob os golpes dos russos, na parte oriental da sua Ucrânia.
Sua perna esquerda foi amputada até o quadril. “Praticamente já tinha dado adeus à vida”, recorda. “No auge do desespero, só havia um pensamento em minha mente: tenho 25 anos, não viajei para lugar nenhum, não vi o mundo e agora estou morrendo aqui.”
Dezessete meses depois desses momentos, porém, a vida de Yevhenii mudou, e radicalmente. Tanto que agora está em Paris com a seleção nacional de vôlei sentado para disputar uma medalha (estreia não positiva: derrota para o Irã). Uma medalha desportiva, não com valor militar. "A seleção ucraniana de vôlei sentado me devolveu a vida quando eu tinha certeza de que a havia perdido para sempre", diz ele. "E viajei, eu que nunca tinha saído de casa, pelos Estados Unidos, pela China, pela Europa... até Paris".
Yevhenii é um dos 140 atletas ucranianos que participam das Paralimpíadas, em 17 modalidades esportivas. Para eles, assim como para os seus colegas olímpicos, os Jogos têm um significado “particular” após a invasão da Rússia, “que deixou milhares de soldados e civis com ferimentos mortais”.
Yevhenii conta que o esporte “foi para ele uma grande ajuda na recuperação após a perda da perna”. A reabilitação, reconhece, é um enorme desafio: "Todas as modalidades desportivas deveriam ser ainda mais difundidas nas nossas cidades, para que os veteranos de guerra, fragilizados pelos ferimentos, não fiquem em casa sem saber o que fazer, arriscando a depressão".
Originário de Zhytomyr, Yevhenii tem ideias claras sobre os objetivos dos Jogos Paralímpicos: "A vitória, não precisamos de outra coisa!». A seleção ucraniana, aliás, tem uma forte tradição: nos Jogos de Tóquio, em 2021, obteve 98 medalhas (24 de ouro), ficando em sexto lugar por nação. Um sucesso que não causou surpresa: desde a estreia nas Paralimpíadas de 1996, em Atlanta, a Ucrânia sempre se classificou muito bem, com um extraordinário terceiro lugar em 2016, no Rio de Janeiro. É um fato que a Ucrânia tem um desempenho melhor nos Jogos Paralímpicos do que nos Jogos Olímpicos.
O segredo destes sucessos paralímpicos está na Invasport, a organização estatal, com sedes em todo o país, que inclui clubes desportivos, centros de reabilitação e escolas desportivas para crianças e jovens com deficiência. Na prárica, a Invasport descobre talentos em todo o país, oferecendo formação especializada em diversas estruturas.
Apesar da guerra, a Ucrânia queria fortemente formar uma equipe de alto nível nas Paralimpíadas. Justamente pelo valor simbólico destes Jogos em tempos de guerra, entre resgate, resiliência e a capacidade de superar os próprios limites. E as atletas e os atletas ucranianos são favoritos em muitas competições.
Além disso, entre os 140 participantes há atletas que – como Yevhenii – vivenciaram em primeira mão a brutalidade da guerra. Entre estes o nadador Danylo Chufarov, 5º medalhista paralímpico, cuja casa em Mariupol foi destruída pelos russos. “Eu estava pronto para morrer lá”, diz ele. Chufarov teve uma "participação especial" no documentário 20 Days in Mariupol, de Mstyslav Chernov, que ganhou o Oscar de melhor documentário em 2024. Mas logo após o término das filmagens, ele foi forçado a fugir às pressas. "Lutei para treinar, mas depois ganhei três títulos mundiais", diz ele.
Anna Hontar, nadadora de 20 anos, bronze na quinta-feira nas Paralimpíadas de Paris nos 50m livres (mesmo resultado de Tóquio), vive na Finlândia depois de ter fugido da cidade ocupada de Kherson. Presa em casa por um mês, seu pai construiu para ela uma academia improvisada. "Ele colocou um pouco de borracha em alguns trilhos da parede e eu pude imitar o estilo livre, a borboleta e o nado costas", conta Anna. "Era muito perigoso sair. Havia combates nas ruas." Com essa “preparação” artesanal, ela se tornou campeã mundial.
O esgrimista paralímpico Andrii Demchuk – ouro no Rio de Janeiro em 2016 – cruzou a fronteira com a Polônia – junto com sua esposa e dois filhos – imediatamente após a invasão. Em Varsóvia começou a ajudar outros refugiados ucranianos, com tendas, sacos de dormir e bens de primeira necessidade. Sem perna, Andrii não conseguia dirigir o jipe com as ajudas: e assim, “com um sistema pouco convencional”, usou a sua espada para apertar a embreagem.
Na Polônia encontrou dois amigos esgrimistas que o apoiaram fraternalmente: Grzegorz Pluta – ouro em Londres em 2012 – e Stefan Makowski, prata em Atenas em 2004. Juntos foram a 40 escolas, conheceram 10.000 crianças, para falar de paz, para fazer de modo que não tivessem traumas em função da guerra: "Testemunhamos às crianças, polonesas e ucranianas, que o desporto tem valores e que as pessoas, especialmente as com deficiência, nunca devem desistir".
Andrii regressou recentemente à Ucrânia, à sua cidade natal, Lviv. No hospital militar está ao lado dos soldados feridos, ajudando-os na adaptação às próteses. "Conquisto-os porque sou atleta e amputado: por isso confiam em mim", confidencia Andrii, que subirá no pódio em Paris também eles. E se ele perder para seus amigos poloneses Grzegorz e Stefan... é como se tivesse vencido.
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