
Beatos os 50 mártires mortos pelos nazistas, Hollerich: no inferno dos campos, um oásis de paraíso
Novos Beatos: 50 Mártires do Nazismo Paris, França – Numa cerimónia solene na Catedral de Notre-Dame, em Paris, neste sábado, 18 de dezembro de 2025,
Na manhã desta segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, durante uma audiência no Vaticano, o Papa Leão XIV recordou com pesar as vítimas do atentado antissemita ocorrido em Sydney, na Austrália, no último domingo (14). O Santo Padre fez um forte apelo pelo fim da violência e do ódio, dirigindo-se aos doadores do presépio e da árvore de Natal que este ano adornam a Praça de São Pedro.
O discurso do Pontífice ocorreu durante um momento tradicionalmente festivo, que marca a proximidade do Natal. Ao receber as delegações responsáveis pelos presentes natalinos, o Papa agradeceu pelo belo gesto que “traz um oásis de paz e beleza ao coração do mundo católico”. Contudo, Leão XIV rapidamente desviou o seu olhar da alegria da ocasião para a dor do mundo, unindo a sua voz à das vítimas da violência.
Com a voz embargada pela emoção, o Papa recordou a tragédia na sinagoga de Sydney, que ceifou vidas e deixou uma comunidade em estado de choque e luto. Foi nesse contexto que proferiu um veemente apelo: “chega dessas formas de violência antissemita! Precisamos eliminar o ódio dos nossos corações”. A sua mensagem foi um claro e inequívoco repúdio a qualquer forma de hostilidade contra o povo judeu, reafirmando a doutrina da Igreja sobre a fraternidade entre cristãos e judeus.
As palavras do Pontífice ressoam com particular força no tempo do Advento, período litúrgico em que a Igreja se prepara para celebrar o nascimento de Jesus Cristo, o Príncipe da Paz. O presépio e a árvore de Natal, símbolos da esperança e da vida que vencem a escuridão, tornaram-se o cenário a partir do qual o Papa denunciou as trevas do ódio que ainda persistem no mundo. Este tempo de espera vigilante e orante nos convida a preparar não apenas as nossas casas, mas principalmente os nossos corações para acolher o Salvador. A paz que o Natal anuncia não é uma ausência de conflitos, mas a presença ativa de Deus que, em Sua infinita misericórdia, se faz homem para nos reconciliar com o Pai e entre nós.
O apelo do Papa Leão XIV nos lembra que a verdadeira preparação para o Natal passa pela conversão do coração e pela rejeição ativa de tudo o que se opõe ao Evangelho: o rancor, a indiferença, o preconceito e a violência. A manjedoura, em sua simplicidade, representa o antídoto de Deus para o orgulho e o ódio humano. Diante do Menino Jesus, somos todos chamados a depor as armas do egoísmo e a nos revestir dos sentimentos de Cristo: humildade, serviço e amor incondicional.
A mensagem de Leão XIV transcendeu o trágico evento em Sydney, estendendo-se a todas as situações de conflito e sofrimento no mundo. Ao pedir ao Senhor para “renovar o dom da paz por aqueles que sofrem com guerras e violência”, o Papa abraçou em sua oração todas as vítimas, sem distinção. Ele reforçou que a violência, especialmente quando perpetrada em nome de uma ideologia ou de uma falsa concepção de Deus, é uma blasfêmia que desfigura o rosto da humanidade.
O Santo Padre exortou os fiéis e todas as pessoas de boa vontade a serem construtores de pontes, e não de muros. Enfatizou que o diálogo, o respeito mútuo e o reconhecimento da dignidade de cada pessoa são os únicos caminhos para superar as divisões e erradicar a semente do ódio. A sua intervenção serve como um poderoso lembrete de que a fé autêntica nunca pode ser uma fonte de violência, mas sim um motor de paz e fraternidade entre os povos.
Neste tempo de Advento, o apelo do Papa Leão XIV ecoa como um convite urgente a transformar a nossa espera em ação. Que a luz de Belém ilumine as consciências e mova os corações a rejeitar a violência e a escolher o caminho do amor, da justiça e da paz.
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Fonte: Vatican News

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