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Numa notícia que renova a fé e a esperança em pleno tempo do Advento, a Associação Cristã da Nigéria anunciou nesta sexta-feira, 13 de dezembro de 2025, a libertação de 100 crianças. Estes pequenos, cuja inocência foi brutalmente roubada, faziam parte do grupo de mais de 300 estudantes sequestrados no violento ataque à Escola Católica de Santa Maria, no norte do país, em 21 de novembro. A comunidade católica global, que se uniu em oração desde o trágico evento, recebe a notícia com um misto de alívio profundo e preocupação contínua, pois a luta pela liberdade de todos ainda não terminou.
Os detalhes sobre a operação de libertação permanecem escassos. As autoridades locais e a própria Associação Cristã da Nigéria não forneceram, até o momento, informações claras sobre como a liberdade das crianças foi conquistada. Paira no ar a dúvida se a soltura foi fruto de negociações com os sequestradores – frequentemente grupos armados que buscam resgate ou a desestabilização da região – ou se resultou de uma bem-sucedida operação de segurança conduzida pelas forças nigerianas. Independentemente do método, o fato é que cem famílias poderão abraçar seus filhos novamente, um verdadeiro presente antecipado de Natal.
Recordamos o horror do dia 21 de novembro, quando homens armados invadiram a Escola Católica de Santa Maria, um farol de educação e fé numa região assolada pela violência. Naquela ocasião, 303 estudantes e 12 professores foram levados à força para um cativeiro desconhecido. Pouco depois do ataque, num ato de coragem e desespero, cinquenta meninos conseguiram escapar de seus captores, trazendo os primeiros relatos do sofrimento e do medo vividos pelo grupo.
A alegria pela libertação dos cem estudantes é imensa, mas não pode ser completa. A matemática da tragédia nos lembra que a missão não acabou. Dos 303 estudantes sequestrados inicialmente, 50 escaparam e 100 foram agora libertados. Isso significa que 153 estudantes, além dos 12 professores, continuam nas mãos dos criminosos. Cada um deles tem um nome, uma família, uma história e uma comunidade que clama por seu retorno seguro.
A Igreja na Nigéria, liderada por seus bispos e sacerdotes, continua a ser uma voz profética, denunciando a inércia das autoridades e a constante ameaça que paira sobre as comunidades cristãs. Escolas, igrejas e vilarejos são alvos frequentes, numa perseguição que busca minar a fé e a presença cristã na nação mais populosa da África. A libertação parcial, embora seja um sinal positivo, também serve como um doloroso lembrete da vulnerabilidade e do sofrimento diário de nossos irmãos nigerianos.
Esta notícia chega num tempo litúrgico particularmente significativo. O Advento é o tempo da espera vigilante, da esperança contra toda desesperança. É o tempo em que a Igreja clama: “Vem, Senhor Jesus!”. A libertação destas crianças é como a primeira luz da aurora que rompe a noite escura, um sinal concreto de que Deus não abandona o seu povo no sofrimento. Assim como Israel esperou pelo Messias libertador, estas famílias esperaram, em angústia e oração, pelo retorno de seus filhos.
A alegria pelo regresso dos pequenos ecoa o cântico de Zacarias, o Benedictus, que louva a Deus por “visitar e redimir o seu povo”. Este evento nos convida a aprofundar nossa oração neste Advento, não apenas por aqueles que ainda estão em cativeiro na Nigéria, mas por todos os que vivem nas trevas da opressão, da guerra e da injustiça em todo o mundo. A pequena chama da esperança acesa hoje na Nigéria deve inflamar nossos corações para sermos, também nós, portadores da luz de Cristo.
O Santo Padre, Papa Leão XIV, que tem acompanhado a situação com paterna solicitude desde o início, expressou seu profundo alívio e gratidão a Deus pela libertação. Através do Secretário de Estado, o Pontífice renovou seu apelo pela libertação imediata e incondicional de todos os que ainda se encontram sequestrados, pedindo orações contínuas pela conversão dos corações endurecidos pela violência e pela paz na Nigéria.
A comunidade internacional e, em especial, a comunidade católica, não pode permanecer indiferente. É nosso dever cristão manter a atenção sobre esta crise, apoiando as dioceses locais e organizações como a Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), que trabalham incansavelmente no terreno. Acima de tudo, nossa arma mais poderosa é a oração. Continuemos a rezar o Santo Terço, a oferecer nossas Santas Missas e nossos sacrifícios pela libertação dos 153 estudantes e 12 professores restantes, e pela paz duradoura na Nigéria. Que Nossa Senhora, Rainha da Nigéria e Desatadora dos Nós, interceda por estes seus filhos amados.
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Fonte: Vatican News

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