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Em Abuja, capital da Nigéria, um poderoso movimento de esperança floresce em meio a grandes desafios. A organização “Mães Sem Fronteiras”, fundada pela corajosa advogada Hauwa Ibrahim, tornou-se um farol global na luta contra a violência e o extremismo, unindo mulheres na missão de proteger os jovens das garras do ódio. O que começou como uma iniciativa local para defender raparigas vulneráveis, hoje inspira mulheres em todo o mundo a serem protagonistas da paz.
A história das “Mães Sem Fronteiras” está intrinsecamente ligada à sua fundadora, Hauwa Ibrahim. Como advogada de direitos humanos, ela testemunhou em primeira mão o sofrimento infligido pela aplicação rigorosa da lei islâmica (Sharia) em algumas regiões da Nigéria, especialmente contra mulheres e raparigas jovens. Muitas eram vítimas de acusações injustas, casamentos forçados e violência. Movida por uma profunda compaixão e um senso de justiça radicado na dignidade de cada pessoa, imagem de Deus, Ibrahim decidiu que não bastava lutar nos tribunais; era preciso agir na raiz do problema: a mentalidade extremista que envenena as comunidades.
Foi assim que, em Abuja, nasceu a semente deste movimento. A ideia era simples, mas revolucionária: capacitar as mães, as primeiras educadoras e guardiãs do lar, para que se tornassem a primeira linha de defesa contra a radicalização dos seus filhos. Em um contexto marcado pela ameaça de grupos como o Boko Haram, que instrumentalizam a juventude para os seus fins violentos, a proposta de Ibrahim ofereceu uma alternativa baseada no amor e na vigilância materna.
O método das “Mães Sem Fronteiras” é profundamente pastoral e prático. A organização promove encontros, workshops e redes de apoio onde as mulheres aprendem a identificar os primeiros sinais de radicalização nos seus filhos. Sinais como o isolamento social, a adoção de discursos de ódio, mudanças drásticas de comportamento ou o contacto com recrutadores online. Mais do que apenas vigiar, elas aprendem a dialogar, a oferecer alternativas e a reforçar os laços familiares e comunitários que são o antídoto mais eficaz contra o veneno do extremismo.
Este trabalho não se limita à prevenção. A organização também oferece apoio jurídico e psicológico às vítimas da violência e trabalha para reintegrar na sociedade aqueles que conseguem abandonar os caminhos do extremismo. Ao fazer isso, elas não apenas salvam vidas individuais, mas curam o tecido social ferido pelo conflito. O movimento cresceu exponencialmente, e hoje o modelo nigeriano é replicado em diversos países que enfrentam desafios semelhantes, provando que o poder do amor materno não conhece fronteiras geográficas ou culturais.
Neste tempo do Advento de 2025, em que a Igreja se prepara para celebrar o nascimento do Príncipe da Paz, o testemunho das “Mães Sem Fronteiras” ressoa com especial força. Elas encarnam a vigilância ativa e a esperança que marcam este tempo litúrgico. Como a Virgem Maria, que com o seu 'sim' gerou a Salvação para o mundo, estas mães geram, com a sua coragem e amor, um futuro de paz para os seus filhos. O Santo Padre, o Papa Leão XIV, tem insistentemente recordado, em sintonia com os seus predecessores, que a paz não é a mera ausência de guerra, mas uma “obra artesanal”, construída dia a dia com gestos de reconciliação e cuidado, exatamente como fazem estas mulheres. Elas são a prova viva de que a fé, quando traduzida em caridade, tem o poder de transformar as realidades mais sombrias.
O sucesso das “Mães Sem Fronteiras” é um sinal de esperança para a Nigéria e para o mundo. Demonstra que, mesmo nos cenários mais desafiadores, a força da fé e o poder do amor podem construir pontes onde outros erguem muros. Elas recordam a todos nós a vocação cristã de sermos sal da terra e luz do mundo, pacificadores que, com gestos concretos, preparam o caminho para o Reino de Deus, um reino de justiça, amor e paz.
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Fonte: Vatican News

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