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Nesta segunda-feira, 8 de dezembro de 2025, a Igreja Católica em todo o mundo celebra com júbilo a Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria. Em Roma, o Santo Padre, o Papa Leão XIV, presidirá as celebrações que recordam este dogma fundamental da nossa fé, um farol de esperança que ilumina o tempo do Advento e nos prepara para o nascimento do Salvador.
A Solenidade da Imaculada Conceição não se refere à concepção virginal de Jesus no ventre de Maria, um ponto que por vezes gera confusão. Em vez disso, este dogma, proclamado solenemente pelo Papa Pio IX em 1854 na bula Ineffabilis Deus, declara que a Virgem Maria, "em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original no primeiro instante da sua concepção, por singular graça e privilégio de Deus onipotente".
Celebrar este mistério durante o Advento tem um profundo significado catequético. O Advento é o tempo da espera, da preparação e da vigilância. Maria, a Imaculada, é o modelo perfeito desta espera. Ela é a "aurora" que precede o "Sol da Justiça", o tabernáculo puro e sem mancha preparado por Deus desde toda a eternidade para acolher o Seu Filho. Ao contemplarmos a sua pureza original, somos convidados a purificar os nossos próprios corações para acolher Jesus que vem no Natal.
O Evangelho proposto para a liturgia desta solenidade é o da Anunciação (Lucas 1, 26-38), onde o Anjo Gabriel saúda Maria com palavras que revelam o seu estado único: "Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo". A expressão grega original, kecharitomene, significa mais do que ter "graça"; significa ter sido e continuar a ser cumulada da graça divina, uma plenitude que remonta ao início da sua existência.
"Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus..."
A graça que Maria encontrou não foi um prêmio por seus méritos, mas um dom gratuito e superabundante de Deus, que a preparava para a missão mais sublime: ser a Mãe do Salvador. Ela foi isenta da mancha do pecado original não por mérito próprio, mas pelos méritos futuros da Paixão, Morte e Ressurreição de seu Filho, Jesus. Deus, que vive fora do tempo, aplicou a Maria, de modo preventivo, a redenção que Cristo traria para toda a humanidade.
A perturbação inicial de Maria diante da saudação angélica é profundamente humana. A resposta do anjo, "Não tenhas medo", é um refrão constante na história da salvação. É o que Deus diz a Abraão, a Moisés, aos profetas e, finalmente, a esta jovem de Nazaré. É um convite à confiança total no plano de Deus, mesmo quando este parece impossível e subverte toda a lógica humana.
Em nosso caminho de fé, também nós somos assaltados por medos e incertezas diante dos chamados de Deus. O exemplo de Maria nos ensina a não paralisar diante do desconhecido, mas a nos apoiarmos na certeza de que, se Deus nos chama, Ele nos dará a graça necessária para cumprir a nossa missão. A graça que Maria recebeu para ser Mãe de Deus é única, mas cada um de nós recebe as graças necessárias para a nossa própria vocação.
O clímax do encontro é a resposta livre e total de Maria. Diante do plano divino, a sua entrega é incondicional:
"Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra!"
Este "Sim", conhecido como o Fiat de Maria, é o contraponto perfeito ao "não" de Eva. Enquanto a desobediência dos nossos primeiros pais trouxe o pecado e a morte ao mundo, a obediência humilde e amorosa de Maria abriu as portas para a salvação. A sua liberdade, perfeitamente íntegra por não estar ferida pelo pecado, permitiu-lhe aderir plenamente à vontade de Deus. Ela se torna, assim, a Nova Eva, Mãe de todos os viventes na ordem da graça.
O Papa Leão XIV, em sua mensagem para este dia, exortou os fiéis a olharem para a Imaculada como "estrela da nova evangelização". A sua pureza de coração, a sua escuta atenta da Palavra e a sua prontidão em servir são as atitudes fundamentais para todo discípulo de Cristo. Num mundo marcado pelo ruído, pelo pecado e pela autossuficiência, a figura silenciosa e humilde de Maria resplandece como um convite a recentralizar a nossa vida em Deus.
Que a celebração da Imaculada Conceição renove em nós a esperança na vitória da graça sobre o pecado e nos inspire a dizer o nosso próprio "sim" a Deus em todas as circunstâncias da nossa vida. Com Maria, aprendemos a preparar em nosso coração uma morada digna para o Senhor que vem.
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Fonte: Vatican News

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