Há graça fora da Igreja? (Homilia Diária.1094: Quarta-feira da 7.ª Semana do Tempo Comum)

Há graça fora da Igreja? (Homilia Diária.1094: Quarta-feira da 7.ª Semana do Tempo Comum)



Os cristãos sempre pregaram e nunca de deixarão de pregar, por ser esta uma verdade de fé, que fora da Igreja ninguém pode se salvar, já que o próprio Salvador quis que a sua única Igreja, Católica e Apostólica, fosse sacramento universal de salvação, sem o qual não é possível entrar no Reino celeste. Mas isso não significa que a ação salvífica de Deus esteja limitada, necessariamente, à contextura visível da Igreja e aos meios que Ele mesmo instituiu para a nossa santificação, pois o seu poder alcança de um extremo a outro da terra, atraindo para a comunhão gloriosíssima do Corpo de Cristo pessoas de todas as raças e nações, tiradas da sombra do erro e trazidas à luz da verdade. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 27 de fevereiro, e rezemos para que a graça divina, assim como nos alcançou a nós, alcance também a quantos se encontram longe do redil de Nosso Senhor, onde abundam tantas e tão grandes graças e auxílios celestes!

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36 comentários em “Há graça fora da Igreja? (Homilia Diária.1094: Quarta-feira da 7.ª Semana do Tempo Comum)”

  1. Muito bom Pe. Paulo Ricardo. O Sr. poderia comentar, nesse contexto, o trecho de São João 3:18 :
    "Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

  2. Acho esse tema imprescindível para nós católicos, em relação para com os protestantes, a questão da salvação e de seu perímetro soteriologico, a nós como disse Pe. Paulo cabe seguir este seguro caminho, mas só Deus pode eleger quem é e quem não é pertencente ao corpo místico do Nosso Senhor Jesus Cristo.

  3. Obrigada pelos esclarecimento, Padre. Na minha Crisma o entendimento era outro, de que não haveria graça fora da Igreja. Mas pela liturgia e homilia de hoje, o senhor esclareceu muito facilmente essa questão. Não sabemos até onde a graça de Deus alcança, mas também não podemos usar isso para relativizar nossas atitudes que estão fora dos limites revelados.

  4. A melhor explicação que ouvi na vida: "Nós somos limitados e nós só podemos agir na obediência dentro daqueles limites que Deus revelou.

    Agora, aquilo que é um limite pra nós, não é um limite pra Deus!

    Nós somos obrigados a usar os sacramentos. É o caminho que nós conhecemos, o caminho que foi revelado.

    Os sacramentos nos obrigam, mas os sacramentos não obrigam a Deus. Deus é livre. Deus pode agir fora dos sacramentos, mas nós não, né? Porque não queremos arriscar."

  5. É certo que nós humanos jamais podemos colocar regras a Deus, sob pena de insanidade. Não é o caso dos Apóstolos, quando disseram que haviam "proibido" alguém porque não era do grupo de Jesus. Ora, mas, nessa hora o fator psicológico dos Apóstolos, creio, estava condicionado a pensarem que eles viviam um momento ímpar, ou seja, pertenciam ao grupo do "Messias", cuja vinda foi prometida há tempos pelas escrituras. Viviam novos tempos de milagres, curas, ressuscitações, tudo o mais patrocinados somente por Jesus que detinha tal poder, dado que era Deus encarnado ali no convívio com eles Apóstolos. Ou seja, tudo referente a essas novidades ainda estava adstrito ao grupo do Messias, Jesus, o Filho de Deus encarnado. De repente, alguém fora do grupo faz o bem em nome de Jesus. Com que autoridade arrogou-se fazê-lo?. Ai veio a "proibição". Mas, Jesus, usando a melhor pedagogia, resolveu a questão ao dizer: "se não está contra nós, está a nosso favor!". Pronto!. A partir daquele momento quem desejasse propagar o nome do Filho de Deus feito homem, estaria autorizado fazê-lo com toda liberdade. Não houve soberba dos Apóstolos, no sentido de anunciarem que somente aquele grupo era "senhor" da "Graça Santificante de Deus", dado serem (do grupo) de Jesus. Logo que Jesus explicou, entenderam e aceitaram!. Salve Maria!.

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